Jair Bolsonaro (PL) se irritou com um carro de som que interferia em seu discurso na Avenida Paulista, neste sábado (7/9). Quando iniciou seu discurso, o ex-presidente lembrava sua eleição em 2018, mas interrompeu sua fala para reclamar do barulho paralelo.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
“Não sou governador, mas peço para que a polícia arranque a bateria desse carro. Essa é uma atitude canalha, vagabunda, que não tem compromisso com seu país. Quer fazer política, vai fazer em outro lugar”, brandou.
Após sucessivas interrupções, Bolsonaro voltou a discursar para milhares de apoiadores na tradicional avenida de São Paulo. Ele atacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Existem dois tipos de ladrões. Um que rouba nosso dinheiro, e outro mais perverso ainda, o que rouba o nosso futuro e nossa liberdade. As eleições de 2022, aos poucos vocês vão tomando conhecimento deça, foi totalmente conduzida de forma parcial pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. Eu não podia fazer nada”, disse.
- Lula ouviu Anielle Franco com 'respeito e afeto' em reunião só com mulheres
- Marçal publica direito de resposta de Boulos nas redes por ordem da Justiça
O ex-presidente também lembrou da facada que sofreu em setembro de 2018, dizendo que ele teria sido enterrado e Fernando Haddad (PT) seria eleito presidente. Bolsonaro chorou ao falar sobre o episódio.
“Ontem (sexta-feira), voltei à cena do crime, lá em Juiz de Fora, onde levei aquela facada. Dou graças a Deus, por Ele ter me dado uma segunda vida e não deixado que minha filha Laura ficasse órfão com 7 anos de idade”, declarou o ex-presidente.