O candidato à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) pelo PL e deputado estadual, Bruno Engler, disse que a rejeição a seu nome entre o eleitorado é resultado do “ambiente da polarização política” no Brasil. Engler é o candidato com maior rejeição entre os dez postulantes ao cargo, segundo a pesquisa do Instituto DataFolha divulgada no dia 5/9.
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Entre os eleitores entrevistados, 26% disseram que não votariam no candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de jeito nenhum. A rejeição de Engler passou dos 20% registrados em agosto para 26% nessa segunda pesquisa feita pelo mesmo instituto. Em segundo lugar está a deputada federal Duda Salabert (PDT) com 24%, também candidata à PBH.
“Essa rejeição reflete o ambiente da polarização política, é natural, mas a gente vai conseguir aumentar a intenção de voto e controlar a rejeição mostrando as nossas propostas, mostrando que o nosso projeto é o melhor para o Belo Horizonte”, afirmou Engler que disputa tendo como principal cabo eleitoral o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O candidato visitou nesta segunda-feira (9/9) o Hospital São Francisco de Assis, no Bairro Concórdia, Zona Leste da capital, que atende somente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na visita, o candidato prometeu uma gestão integrada da saúde e maior investimento em prevenção de doenças.
“A gente quer fazer um sistema integralizado, digitalizado da saúde que funcione, diferente do Sigrah (Solução Integrada de Gestão Hospitalar) que eles tentaram implementar, mas que não está dando certo, para que você tenha uma gestão mais eficiente realmente do atendimento ao cidadão”, defendeu.
Em sua avaliação, a PBH investe um “recurso significativo” na saúde, mas investe mal.
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“Para além disso, a gente quer dar um foco maior na prevenção, que a gente entende que prevenir não só é melhor para o cidadão como é mais barato para a prefeitura. Então a gente está conhecendo projetos que tem em Minas Gerais e no mundo, que são importantes e que podem ser trazidos para Belo Horizonte”, defendeu.
Durante a visita, Engler recebeu da direção do hospital, o segundo maior e mais antigo da cidade, com 325 leitos, uma carta com pedido de ajuda para ampliação de leitos, realização de obras de melhoria e compra de equipamentos e mobiliário para melhorar o atendimento.