Os últimos movimentos dos partidos e de alguns personagens importantes em relação à Presidência da Câmara terminaram embolados com votações estratégicas na Casa. E essa contaminação vai muito além da anistia aos enroscados no quebra-quebra de 8 de janeiro do ano passado. Já estão nesse balaio a reforma tributária e a solução para as emendas, cujo prazo vence hoje (veja nota nesta página).


E por falar em emendas...


A proposta do candidato a presidente do Senado, Davi Alcolumbre, levada aos líderes foi a de transformar as emendas de comissão em “individuais”, ampliando o bolo dos deputados. Se isso emplacar, a turma de Arthur Lira, leia-se os atuais líderes partidários, e os presidentes das comissões perderão poder de privilegiar A ou B com essas verbas e os deputados não estarão sujeitos ao toma-lá-dá-cá em relação a esses recursos.

 

 




PT em copas


O partido de Lula não pretende fechar desde já apoio ao candidato A ou B. Como não houve um nome de consenso, a ordem é esperar para avaliar o andar da carruagem. O lema é “muita calma nessa hora”.


Tudo igual


O que se ouve no baixo-clero é que o jogo para presidente da Câmara está zerado, embora Hugo Motta tente se apresentar como um nome de consenso para suceder Arthur Lira.

 

 


Deixa que eu chuto


A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Flavio Dino, pedindo mais bombeiros para estados em que há queimadas, não foi bem recebida no governo federal.  Alguns avaliam que passa a ideia de que o Poder Executivo não está agindo.


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Dino inverte a ampulheta


O ministro Flávio Dino deixou nas mãos do Congresso o prazo para dar transparência às emendas impositivas. Agora, ficará tudo suspenso até que eles apresentem a proposta. A pressão, daqui para frente, será dos parlamentares, ávidos por liberar os recursos.



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