Durante o debate realizado na noite desta terça-feira (11/9) na Filadélfia, nos Estados Unidos, o republicano Donald Trump deu respostas evasivas sobre perguntas relacionadas a aborto, mudanças climáticas, políticas de saúde e a guerra na Ucrânia.

 

 

O candidato à presidência dos Estados Unidos também evitou o tema da origem da adversária Kamala Harris. Em vez disso, preferiu abordar questões-chave para a própria candidatura, como a imigração e os impostos.

 

 

Um dos temas mais polêmicos dos quais o candidato se esquivou foi sobre a origem de Kamala Harris. Os mediadores da ABC News lembraram que, no último mês de julho, Trump afirmou que a adversária "se tornou uma pessoa negra". Ele se resumiu a dizer que foi a candidata que se definiu como afrodescendente. 


 

 

Quando foi questionado sobre, no passado, ter duvidado das mudanças climáticas, Trump também evitou o tema. Em vez disso, preferiu dizer que fábricas de multinacionais teriam se instalado no México, em vez de nos Estados Unidos, durante mandatos de presidentes democratas.

 

 

 

 

Sobre o aborto, um dos temas mais sensíveis ao eleitorado do país, Trump se limitou a dizer que cada um dos 50 estados decide ou não pela legalidade. "Não é uma determinação federal", afirmou. 

 

 

O candidato republicano também foi escorregadio sobre o tema da guerra na Ucrânia. Ao ser perguntado se gostaria que a Ucrânia vencesse o conflito, ele respondeu apenas que quer o fim da guerra. Já a adversária Kamala se posicionou a favor do país invadido. 

 



 

Por fim, Trump também não respondeu sobre as próprias propostas para a saúde. Vale lembrar que o ex-presidente criticou, em diferentes ocasiões, o Obamacare, um plano do ex-presidente Barack Obama para regulamentar planos de saúde. O candidato republicano disse que as diretrizes serão traçadas com mais detalhes após as eleições. 

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