O prefeito de Belo Horizonte e candidato do PSD à reeleição, Fuad Noman, respondeu uma declaração feita por Duda Salabert (PDT) no Debate da TV Alterosa nessa quarta-feira (11/9) e ainda desafiou a deputada federal a provar as acusações feitas.

 

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Durante o debate, Duda disparou contra o prefeito: "Se eu ganhar, ele tem grandes chances de ser preso. Há contratos muito duvidosos em BH, e eu vou expor todos. Seu dia vai chegar”. Nesta quinta-feita (12/9), Fuad Noman divulgou uma nota à imprensa, na qual afirma que acionará a Justiça: "ressalto que as acusações são infundadas e mentirosas, e haverão consequências legais."

 

A nota pontua que "na democracia, críticas fazem parte do jogo e são necessárias, mas a candidata tem passado do limite", que "a deputada usou a maior parte do seu tempo para me atacar, de forma irresponsável, deselegante e pouco civilizada" e que a campanha da adversária é de "baixíssimo nível", destacou Fuad.

 



 

O atual prefeito desafiou Duda Salabert a encontrar irregularidades nos referidos contratos, firmados com as empresas de ônibus. "A deputada não precisa aguardar o final da eleição para investigar os supostos desvios. Embora todas as informações sobre a execução do contrato estejam disponíveis no portal de transparência da prefeitura, nos dispomos a recebê-la para fornecer dados e explicações adicionais", destacou. 

 

"O debate político não é terra sem lei e ela deve se responsabilizar judicialmente por suas falas", afirma Fuad na nota. O prefeito ainda contra-ataca a adversária: "Não vai ser uma deputada boquirrota e ególotra que irá manchar minha reputação e minha biografia”.

 

 

Por sua vez, Duda Salabert também divulgou um posicionamento sobre o caso. No texto, ela alegou: "Se o prefeito assistiu ao debate é sinal de que ele não foi por covardia, para se esconder da população". A candidata do PDT também argumentou que "o prefeito já passou da idade de se esconder atrás de marqueteiro e de nota à imprensa. Podia deixar de ser covarde, ir ao próximo debate, me encarar e se defender". 


Leia a íntegra da nota de Fuad Noman (PSD)

 

Venho a público expressar minha perplexidade com o baixíssimo nível da campanha da candidata do PDT, Duda Salabert, sobretudo com os ataques gratuitos que a deputada tem feito contra a minha pessoa e a minha gestão na Prefeitura de Belo Horizonte. Na democracia, críticas fazem parte do jogo e são necessárias, mas a candidata tem passado do limite, conforme ficou claro em debate ocorrido em uma emissora de TV nesta semana, quando, sem ter propostas concretas e consistentes para apresentar à população, a deputada usou a maior parte do seu tempo para me atacar, de forma irresponsável, deselegante e pouco civilizada.

 

Com relação, especificamente, às insinuações que a candidata do PDT tem feito em sua campanha, de que há irregularidades no contrato da Prefeitura de Belo Horizonte com empresas de ônibus que atuam no sistema de transporte coletivo da cidade, e que eu estaria atuando pessoalmente para beneficiar os donos das concessionárias,  a deputada não precisa aguardar o final da eleição para investigar os supostos desvios. Embora todas as informações sobre a execução do contrato estejam disponíveis no portal de transparência da Prefeitura, nos dispomos a recebê-la para fornecer dados e explicações adicionais.

 

Ressalto que as acusações são infundadas e mentirosas, e haverão consequências legais. O debate político não é terra sem lei e ela deve se responsabilizar judicialmente  por suas falas. Tenho 77 anos de idade, 55 dos quais dedicados à vida pública, sem nunca ter respondido a um único processo. E não vai ser uma deputada boquirrota e ególotra que irá manchar minha reputação e minha biografia.”

 

Leia íntegra da nota de Duda Salabert (PDT)

 

Se o prefeito assistiu ao debate é sinal de que ele não foi por covardia, para se esconder da população como fez nos seus 55 anos de vida pública. Tanto que a maioria de Belo Horizonte nem sabia seu nome antes da eleição. O prefeito já passou da idade de se esconder atrás de marqueteiro e de nota à imprensa. Podia deixar de ser covarde, ir ao próximo debate, me encarar e se defender. Lá ele pode responder as minhas colocações e também as dúvidas da população e da imprensa.

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