Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, segue internado no Hospital Sírio-Libanês, onde está desde a noite desse domingo (15/9), após levar uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB), durante o debate da TV Cultura. O ex-coach, que chegou à unidade de saúde de ambulância, ele recebeu uma pulseira verde, indicada para casos não urgentes.

 




Segundo o protocolo de Manchester, ao chegar a um hospital, o paciente é avaliado por um enfermeiro e recebe uma pulseira, de acordo com seu estado de saúde. A vermelha significa emergência e é usada em casos em que o atendimento deve ser imediato.


Já a pulseira laranja, casos muito urgentes, com atendimento “praticamente imediato”, com tempo máximo de 10 minutos de espera. A amarela é urgente, com atendimento rápido, mas que pode aguardar até 60 minutos.


A pulseira verde, que é a de Marçal, significa pouco urgente e representa que o paciente pode aguardar atendimento ou ser encaminhado para outros serviços de saúde. O tempo máximo de espera é de 120 minutos. Existe ainda a pulseira azul, para casos não urgentes, com tempo máximo de espera de 240 minutos.


Apesar de a pulseira indicar que o quadro não é grave, Marçal passou a noite no hospital e deve deixar a unidade de saúde ainda hoje. O hospital ainda não divulgou o estado de saúde do candidato.

 

Fratura

 

Segundo seu advogado, Marçal sofreu lesões na costela e em uma das mãos. Nas redes sociais, o ex-coach afirmou que tem uma "linhazinha de fratura" no sexto arco costal, um osso da costela. Ele disse que faria um exame de sangue e uma ressonância no punho para saber a real situação do quadro. 


Algumas imagens feitas por presentes mostram que Marçal seguiu de pé e fazendo provocações a Datena após ser agredido. Ele deixou o local caminhando e iria de carro para o hospital. No entanto, segundo sua assessoria, o candidato optou pela ambulância por sentir dores na costela. 




Após a agressão, a equipe de Marçal registrou um boletim de ocorrência contra Datena por lesão corporal e injúria. A expectativa é que o ex-coach passe por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) após a alta do hospital.


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