O início do debate da RedeTV!/UOL, transmitido na manhã desta terça-feira (17/9), foi marcado por um "surto" de Marçal. O candidato do PRTB, além de se recusar a pronunciar o nome do atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), causou uma confusão generalizada ao começar a gritar insistentemente. 

 

 

O candidato também reclamou de não poder gesticular o "M" com as mãos, símbolo da campanha, enquanto dividia a tela com outros candidatos no debate. "Gostaria de pedir para a RedeTV não cortar quando eu tiver na resposta, 'cês' (sic) cortaram duas vezes", pontuou. A jornalista Amanda Klein, mediadora do debate, justificou que a atitude infringiu as regras.

 



 

Minutos antes, Marçal se recusou a pronunciar o nome do atual prefeito de São Paulo, se referindo a ele como "bananinha", "tchutchuca do PCC" e apenas "atual prefeito de São Paulo". 

 

 

No início da transmissão, Klein informou regras mais rígidas para o debate, que incluíam que os candidatos ao cargo do Executivo municipal não poderiam gesticular enquanto outros tomavam a palavra, não poderiam se direcionar e mencionar outros com apelidos ofensivos e não poderiam falar enquanto não fosse sua vez.

 

Na sequência, Marçal seguiu no direito de resposta, em retorno à afirmação anterior de Nunes de que "Marçal saiu da cadeia, mas a cadeia não saiu dele". "É o seguinte: eu nunca toquei nada de ninguém e, se ficar comprovado, manda a lista dos pix que eu vou pagar. Agora, vocês estão tocando numa história que ficou no passado, é ressignificado", iniciou.

 

 

Ele seguiu afirmando que Datena precisou se virar ("fazer um 'rebolation'") depois da denúncia de assédio sexual, afirmando que iria "tocar na ferida todas as vezes", além de que Nunes e Boulos já foram presos. Neste momento, Marçal começa a falar muito alto e, aos berros, afirma que Nunes iria preso por "tocar na merenda das crianças".

 

O candidato e o atual prefeito trocam ofensas de forma muito agressiva, aos gritos, por mais de 30 segundos. Sem cortar os microfones, a apresentadora Klein diz que iria suspender a presença dos dois candidatos no debate, com advertência, e que iria cortar os microfones dos dois.

 

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Após a confusão, Marçal prosseguiu: "Tchutchuca do PCC, e futuro ex-prefeito, vai para a cadeia. Você usou a conta da sua esposa, da sua filha e mais 100 que são indiciados pela Polícia Federal". No entanto, pelas ofensas contínuas, o candidato perdeu o direito de resposta.

 

 

No último debate paulistano, veiculado no domingo (15/9), o candidato do PRTB foi agredido com uma cadeirada desferida pelo apresentador de TV e também candidato José Luiz Datena (PSDB). Ele reagiu dessa maneira ao ser confrontado sobre uma denúncia de assédio sexual por uma repórter da Band. Mesmo reconhecendo o erro, Datena afirma não se arrepender e que não irá abandonar a corrida eleitoral.

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