Apesar de a vice na chapa de Carlos Viana, Renata Rosa (Podemos), ser ativista pelos direitos das pessoas com deficiência há mais de 20 anos, no plano de governo apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela chapa do Podemos para a Prefeitura de Belo Horizonte, a palavra “acessibilidade” aparece uma única vez. Já os termos “pessoa com deficiência”, “PcD” e “doenças raras” não estão presentes no documento. 

 

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Indagada pela reportagem durante a sabatina do Estado de Minas e Portal Uai, nesta sexta-feira (20/09), a candidata a vice-prefeita afirmou que participou da elaboração das propostas de governo e está “ouvindo setores e ajustando demandas”.

 




Segundo Renata, foram acrescentadas propostas que preveem acessibilidade em prédios públicos, a começar pela sede da PBH. “Se eu for eleita, vou ter que mudar isso, porque eu não entro nem pela Rua Goiás, nem pela Avenida Afonso Pena”, aponta ela, que é cadeirante.

 

 

 

“Vamos fiscalizar os projetos que estão em andamento e novas construções. Eu e Viana já sentamos e conversamos muito sobre acessibilidade. Já cheguei em locais que a minha cadeira não passava e eu tive que ser atendida em outro lugar”, disse a vice na chapa do Podemos. 

 


Renata Rosa é contadora por formação, mas, desde 2002, quando sofreu um acidente que a deixou paraplégica, se dedica a atuar na proteção dos direitos das pessoas com deficiência. Em 2015, participou ativamente, em Brasília, da Comissão que elaborou o Estatuto da Pessoa com Deficiência. 

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