O deputado federal Rogério Correia (PT), candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, esteve no Barreiro, neste sábado (21/9), para ouvir a demanda dos moradores e pedir apoio à sua eleição. Acompanhado da militância petista, o parlamentar realizou uma carreata perto do local onde será construída uma unidade do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) pelo governo Lula (PT), e depois visitou as famílias que serão impactadas pela construção da linha 2 do metrô da capital mineira.

 

“Nós fomos ver as famílias que estão à beira linha. O metrô tem que terminar em 2028 e até hoje a prefeitura, nem o Estado, resolveram o problema dessas famílias. Nós temos receio que isso atrase”, disse.

 

Na segunda-feira (16/9) o governo de Romeu Zema (Novo) e a concessionária Metrô BH deram início às obras da linha 2. Contudo, moradores alegam que apesar do cronograma de desapropriação, ainda não foi apresentado valores sobre indenizações.

 



O governador afirmou que está programada uma audiência na Assembleia Legislativa para apresentar o plano de desocupação. O CEO do Metrô, Ronaldo Vancelotte, disse que o projeto será um “exemplo”, e que a remoção será gradativa.

 

"O próximo lote de estações acontecerá em março do ano que vem, quando a gente pretende começar as três próximas estações. Então, na medida em que a gente estiver se aproximando, nós vamos, com antecedência, comunicar as pessoas que vão ser removidas e dar um tempo para que isso aconteça com calma, sem afobação, sem agonia, sem nada disso", disse Vancelotte.

 

R$ 3,7 bilhões de dinheiro público

A concessão do Metrô da Região Metropolitana de Belo Horizonte completou, em março, um ano de operação. O contrato terá duração de 30 anos, com a estimativa de que sejam investidos R$ 3,7 bilhões para melhorias e ampliações ao longo do período.

 

 

Desse total, R$ 2,8 bilhões são aportes do Governo Lula, e cerca de R$ 440 milhões são provenientes do Termo de Reparação assinado pelo Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) com a Vale, em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho.

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