O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) saiu em defesa de Nahuel Medina, seu assessor, que deu um soco em Duda Lima, estrategista de comunicação e propaganda eleitoral de Ricardo Nunes (MDB), também candidato. O ex-coach abriu uma live para dizer que foi Lima quem começou a briga com Medina. A agressão aconteceu no debate realizado pelo Flow Podcast na noite dessa segunda-feira (23/9).
Em um vídeo publicado por Marçal, Lima aparece rindo, quando ele tenta tirar o celular da mão de Medina. As imagens duram poucos segundos e teriam sido registradas momentos antes da agressão. “Acabaram agredindo e a agressão começou por parte da equipe do Ricardo Nunes, porque esse povo ficou ofendido. Foram pra cima de um integrante da minha equipe e aí veio [sic] várias pessoas pra cima dele e ele acabou ficando acuado ali. Nunca vou aprovar agressão nem da equipe de Ricardo e nem da minha equipe”, disse.
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Em seguida, ele começa a fazer críticas ao jornalista Carlos Tramontina, que conduziu o debate. Para Marçal, o mediador foi parcial e defendeu que Datena (PSDB) foi privilegiado. “Não faz sentido o que aconteceu. O Datena, quando ele destruiu minha reputação ali, ele falou por longos dois minutos sem ser interrompido. Ele tirou o meu direito de falar. Eu não importo com a advertência, mas me mostrou que essa advertência foi injusta porque não estão usando o princípio da equidade. O que é equidade? O cara fala o que quer no tempo dele e tiraram o meu direito de falar”, disse.
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“O Datena teve total liberdade de me atacar. Não foi interrompido pelo Tramontina. Me desculpe, Tramontina, você tava (sic) indo bem até a hora que você resolveu me parar. Você resolveu me parar, você me deu advertência e eu não podia ter sido interrompido na minha fala, como você não interrompeu quando ele falou toda sorte de mazelas. Então não faz sentido nenhum ter interrompido a minha fala”, voltou a reclamar.
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Segundo Marçal, há um acordo para silenciá-lo no debate. “Eu vim com o meu coração em paz pra seguir exatamente as regras. Eles ficam com provocação, tentam interromper uma fala minha. O Boulos fica enchendo o saco. Eu fico calado na minha. Calado. Mas ninguém vai mandar naquilo que eu vou falar. Se tem advertência, que dê advertência. Qual que é o problema?”, afirmou. Em outro momento, ele disse que Tramontina conduziu o debate como se fosse a “Escolinha do professor Raimundo”.
Depois, ele voltou a falar sobre prender Ricardo Nunes, o que levou à sua expulsão no debate. “E aqui é uma promessa de campanha. Eu vou facilitar o trabalho da Polícia Federal que vai prender o Ricardo Nunes. É fácil mexer no meu processo de 20 anos atrás. Agora o seu que você está segurando por ser prefeito de São Paulo, nós vamos ajudar a Polícia Federal. Vou passar um pente fino na Prefeitura de São Paulo e você vai para a cadeia. Quem toca em merenda, em criança, nos mais pobres e em mulher, você toca nos três. Todos os vídeos de recursos públicos, você ataca os mais pobres. Você tem um boletim de ocorrência registrado em desfavor da sua pessoa. A violência doméstica foi sua esposa que registrou, não fui eu”, acusou.
“Foi uma censura num debate ao vivo. Eu fiz questão de mostrar isso pra vocês. (...) Esse cara, Ricardo Nunes, tá sendo investigado, vai no Google aí agora, pela máfia de merendas e são mais de 100 pessoas envolvidas nessa máfia. É PCC, esse cara é o tchutchuca do PCC, ele usa o dinheiro público, fazer propaganda querendo me envolver naquilo que ele é envolvido. Ele é um fantoche, do centrão e da esquerda. Ele é um fantoche”, disse em outro momento.