A pastora Daniela Linhares, vice-presidente da Igreja Batista Getsêmani, entrou com uma ação judicial contra o candidato a vereador Pedro Rousseff (PT), sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

 

 

O processo, que tramita na 2ª Vara Cível de Belo Horizonte, foi motivado por críticas do candidato sobre a exibição do programa infantil "Danizinha Protetora" na Rede Minas, a TV pública do Estado. 

 



 

A ação se baseia em um vídeo compartilhado nas redes sociais por Rousseff, no qual o candidato sugere que a pastora estaria trocando seu apoio político pela exibição do programa. Daniela alega uso indevido de sua imagem e requer a remoção do vídeo, além de R$ 30 mil em danos morais.

 

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Roussef afirmou que a exibição do programa, feria a laicidade estatal e o estatuto da Empresa Mineira de Comunicação, controladora da Rede Minas, que proíbe a divulgação de conteúdos de cunho político, ideológico ou religioso. “É uma baita coincidência: o diretor da Rede Minas, ex-coordenador do MBL, aprovar a inclusão de um programa inspirado em uma pastora apoiadora do bolsonarismo e que já participou ativamente de atos golpistas. Alguém está ganhando alguma coisa com isso, e não é o povo mineiro”, disse na época.

O programa infantil religioso tem em sua sinopse no site da emissora o seguinte texto: "A garotinha e sua turma têm, como propósito, proteger as crianças contra as ameaças que podem tirá-las da sua infância. Ela encarna a defensora dos valores cristãos e ensina a importância da confiança em Deus e como reconhecer situações que podem comprometer seu bem-estar".

 

 

Desde a nomeação de Leonardo Vitor, ex-coordenador do MBL e atualmente filiado ao partido Novo, como diretor de Programação e Conteúdo da Empresa Mineira de Comunicação, que também cuida da programação da Rádio Inconfidência, a estatal vem adotando um tom ideológico conservador e neopentecostal.

 

 

 

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