Bruno Engler, candidato à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) pelo PL, contou com o reforço do deputado federal Nikolas Ferreira (PL) para sua agenda de campanha desta quarta-feira (25/9). Eles estiveram no Bairro Alípio de Melo, na Região Noroeste, e no Barreiro, em BH.

 

 

No Barreiro, o candidato falou a respeito do seu projeto de descentralizar a prefeitura por meio da criação de uma subprefeitura. "O Barreiro é uma regional importantíssima, com mais de 300 mil pessoas. Hoje, as regionais se tornaram esqueletos, não conseguem resolver os problemas pontuais de cada região. A gente quer dar maior autonomia, inclusive orçamentária. Vamos transformar as regionais em subprefeituras para que possam resolver os pequenos problemas", explicou.

 



 

Para Engler, é absurdo assuntos como uma poda de árvore ou um tapa-buracos passarem pela Regional Central. Na visão do candidato, uma subprefeitura tem melhores condições para se reunir com as lideranças de cada região e resolver esses problemas. Ele pontuou ainda que essa descentralização não vai acarretar aumento de gastos públicos.

 

A ideia também vai levar o atendimento do serviço público para perto dos cidadãos. “É um absurdo você virar para alguém aqui do Barreiro e dizer que ele tem que ir ao Centro resolver a vida no BH Resolve. A gente precisa de um aparato semelhante aqui no Barreiro e em Venda Nova; a prefeitura precisa estar próxima das pessoas e não só daqueles que moram na Região Central”, afirmou.

 

Projetos para o Barreiro

 

Para a Região do Barreiro, Bruno Engler se comprometeu a desburocratizar a atividade comercial por meio da revisão do Código de Posturas, além da melhoria na segurança. "Outra demanda importantíssima aqui do Barreiro não é o prefeito que vai resolver, mas a gente precisa cobrar da concessionária Metrô BH o cumprimento das obras da linha 2 do metrô."

 

Crítica aos adversários

 

O deputado estadual ainda provocou Alexandre Kalil, ex-prefeito de Belo Horizonte, que, neste pleito municipal, apoia Mauro Tramonte (Republicanos). Ele disse que vai fazer o que Kalil prometeu e não teve coragem de cumprir: abrir a caixa-preta da BH Trans e auditar o contrato do transporte público. Caso haja alguma irregularidade, o contrato será suspenso.

 

“Vamos usar a tecnologia para monitorar o serviço de ônibus. Você coloca um chip em cada ônibus e vê se estão rodando de acordo com o que está pactuado em contrato, se o número de ônibus é aquilo que está previsto e se estão passando no horário. Se não estiver cumprindo o que foi combinado, vamos, sim, aplicar multa. Se não pagar a multa, vai ter corte no subsídio e punição para serviço de má qualidade prestado”, garantiu.

 

Pela manhã, na caminhada pelo Alípio de Melo, Bruno Engler foi questionado se estava concentrando críticas ao prefeito e candidato à reeleição Fuad Noman (PSD). Ele respondeu este não é seu foco, mas enfatizou que o serviço público prestado em Belo Horizonte é inaceitável. “Uma cidade com um orçamento de quase R$ 20 bilhões e não tem o serviço público que o belo-horizontino merece. Tem mais de 1.600 crianças esperando vaga na educação infantil. Quem precisa de uma consulta especializada ou uma cirurgia eletiva espera meses ou até anos. A gente não tem segurança para andar nas ruas de Belo Horizonte e tem um prefeito que fala que é problema do estado, que não é com ele”, criticou.

 

Nikolas Ferreira

 

Nikolas Ferreira também criticou alguns adversários de Bruno Engler. “Viemos para dar nome aos bois. Tramonte é um apresentador de TV que fala das mazelas da cidade, mas, como deputado estadual, só vai à Assembleia para marcar ponto e vai embora. Não faz nada”, afirmou o deputado federal.

 

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Ele disse ainda que a PBH está sucateada e precisa ficar livre do mesmo grupo que está no poder há 40 anos. “Kalil estava junto com Fuad e agora apoia Tramonte. Kalil destruiu BH durante a pandemia, fechou a cidade e prejudicou o comércio. Já esteve com Fuad e agora é a sombra de Tramonte”, disparou.

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