O prefeito Fuad Noman (PSD), candidato à reeleição em Belo Horizonte, visitou o Instituto Mano Down na tarde desta segunda-feira (30/9). Durante a agenda, o chefe do Executivo da capital defendeu a ampliação de políticas inclusivas, com foco em esporte e apoio psicológico.

 

 

“Temos muitos projetos em andamento, mas ainda são insuficientes para atender toda a demanda. Um exemplo é o Projeto Superar, que começou no bairro Carlos Prates e oferece atividades físicas e esportivas para pessoas com deficiência. No entanto, o projeto está centralizado. Já enviei à Câmara dos Vereadores uma proposta de PPP para expandi-lo para outras regionais, porque é inadmissível que moradores do Barreiro, de Venda Nova ou da Região Norte tenham que se deslocar até o Carlos Prates para praticar natação, judô e outros esportes”, afirmou.

 



Segundo Fuad, ele pretende ampliar esses projetos. “Outro ponto que me preocupa é o CREAB, o Centro de Reabilitação. Hoje, temos cinco unidades na cidade, o que é insuficiente. A demanda é enorme, como vimos aqui. Estamos trabalhando para ampliar esses centros em todas as regionais.”

 

O prefeito destacou que a divisão da cidade em regionais foi pensada para aproximar os serviços públicos da comunidade. “Precisamos fortalecer essa lógica. Além disso, os CRAS, que muitas vezes não recebem o reconhecimento devido, são fundamentais para oferecer apoio psicológico e direcionar as pessoas para outros serviços. Atualmente, contamos com cerca de 30 CRAS em Belo Horizonte, mas já enviamos um projeto para a criação de mais 22 unidades.”

 

 

De acordo com o prefeito, a Secretaria de Educação está estudando a ampliação das chamadas "salas de estímulo", que oferecem um ambiente lúdico e de superação de desafios para as crianças. “A partir do ano que vem, com a aprovação da Lei Municipal do Cuidado, liderada pela Secretaria de Acesso Social, vamos implementar novos programas voltados para pessoas com deficiência”, afirmou.

 

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Fuad finalizou destacando a importância do exemplo do Mano Down: “O que vimos aqui hoje é algo que o Brasil e Minas Gerais deveriam seguir. Belo Horizonte já faz algo semelhante, mas precisa expandir. Convido todos a apoiar instituições como essa. A prefeitura quer replicar essa iniciativa em outras regiões e para diferentes públicos. Ano que vem, vamos focar em cuidar da comunidade”, concluiu.

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