SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Duas empresas que atuaram na campanha de Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo acusam o influenciador de não pagar pelos serviços contratados.
Uma delas, a Vivere Press Comunicação 360 entrou com uma ação na Justiça estadual cobrando o pagamento.
Segundo o documento, o contrato para a prestação de serviços foi firmado no dia 2 de agosto com a campanha de Marçal e anuência do presidente do partido, Leonardo Alves Araújo, conhecido como Avalanche.
A reportagem procurou o candidato por meio de sua assessoria, mas não obteve resposta sobre o assunto.
O acordo visou a atuação nas áreas de assessoria de imprensa e marketing e estabelecia o pagamento no valor total de R$ 625 mil em três parcelas.
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"Diante da inadimplência e esgotadas as tentativas de receber os valores devidos de forma amigável, a Vivere Press Comunicação não encontrou outra alternativa senão buscar a tutela jurisdicional, propondo a presente ação monitória para a cobrança dos valores contratados", diz o pedido.
A Vivere afirma que fez a parte que lhe cabia no contrato, o "que se evidencia pela evolução política e visual do pré-candidato". Além disso, a empresa diz que existe a documentação dos procedimentos executados e o testemunho da equipe contratada. Para trabalhar na campanha de Marçal, a Vivere afirma que contratou 16 pessoas.
A outra empresa que acusa o influenciador de não pagar pelos serviços prestados é a Qualimedia.
O advogado da empresa, Filipi Gerhardt, afirma que a firma foi contratada antes da campanha para prestar serviço de mídias.
"No acordo ficou convencionado entre as partes que minha cliente iria colocar capital próprio para iniciar os trabalhos, mas infelizmente não recebeu quaisquer valores pelos serviços prestados", diz.
O advogado da Qualimedia afirma ainda que a empresa tentou resolver de forma amigável. Como não obteve sucesso, vai entrar com uma ação na Justiça nos próximos dias.
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"Uma pena que um candidato que tem o slogan de campanha a honestidade e o empreendedorismo, tenha se negado a pagar os empreendedores que prestaram serviço a sua campanha, ficando desamparados", diz Gerhardt.