Candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte encerram o horário eleitoral gratuito reforçando o apoio de seus principais cabos eleitorais e com ataques mútuos -  (crédito: TV Globo/ Cris Mattos)

Candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte encerram o horário eleitoral gratuito reforçando o apoio de seus principais cabos eleitorais e com ataques mútuos

crédito: TV Globo/ Cris Mattos

O debate na TV Globo, realizado na noite desta quinta-feira (3/10), foi marcado por embates entre os candidatos Rogério Correia (PT) e Mauro Tramonte (Republicanos), além de Fuad Noman (PSD) e Duda Salabert (PDT).

 

 

Logo no início do primeiro bloco, Correia questionou o trabalho de Tramonte como deputado estadual. "Faltou a um terço das reuniões da ALMG e votou pelo aumento de 300% no salário do governador Romeu Zema", declarou o candidato do PT.


Tramonte respondeu: "Eu fiz mais de 1.000 proposições na Assembleia Legislativa." O candidato do Republicanos citou leis propostas por ele, e o adversário petista fez o mesmo.

 

O debate na TV Globo continuou com Duda atacando Fuad, que é candidato à reeleição. A pedetista perguntou ao adversário: "Onde foi que o senhor iniciou a sua carreira pública?" O atual prefeito disse apenas que começou a trajetória como garçom e que serviu ao exército.

 

 

"Ele serviu e trabalhou no exército de 1965 até 1976, o período difícil da Ditadura Militar. O senhor serviu no 12º Batalhão, que, de acordo com a Comissão da Verdade, foi um dos locais em que mais ocorreram torturas no Brasil", afirmou Duda.

 

"Estou impressionado com a capacidade da nossa candidata de navegar por mares tão diversos. Eu era soldado incorporado e, depois, fui promovido a cabo, fazendo o curso de cabo; e, em seguida, fiz o curso de sargento", disse Fuad.

 

"A participação de um sargento em uma corporação, em um quartel como aquele, não tem nada a ver com o que eventualmente possa ter acontecido e, se aconteceu, eu nunca participei, nunca vi", prosseguiu o candidato do PSD.

 

"A minha história é limpa, não tem nada. Se você olhar a história da revolução, nunca vai ver meu nome em lugar nenhum, porque eu nunca participei de um evento da ditadura que pudesse ser considerado um ataque", concluiu Fuad.

 
 

Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia