O candidato Pablo Marçal (PRTB) afirmou que, na disputa pela Prefeitura de São Paulo, ele é o único de direita e que todos os adversários são de esquerda. A declaração foi feita antes de perguntar ao adversário José Luiz Datena (PSDB) se ele achava possível a "extrema-esquerda" comandar a capital paulista.
"Um é de extrema-esquerda, o marqueteiro está fazendo ele parecer ser de centro, que é o Guilherme; o Datena é de centro-esquerda, pelo partido; o atual prefeito é de centro-esquerda; e a Tabata é de esquerda", disse, analisando politicamente os adversários.
Datena afirmou que "há gente boa na esquerda e gente boa na direita (...). O que está nos extremos só tem coisa ruim" e passou a citar políticos estrangeiros que considera extremistas.
"O Stalin matou 70 milhões de pessoas. O Mao Tsé-Tung matou de fome mais de 120 milhões de pessoas. Isso é comunismo. Na extrema-direita, o fascismo do Hitler e o Mussolini mataram 6 milhões de judeus e 50 milhões de pessoas", declarou Datena, condenando em seguida o uso da violência.
Marçal aproveitou para chamar Boulos de extremista e alegou que "todo o secretariado do Ricardo Nunes é esquerdista", ao relembrar que a vice do psolista, Marta Suplicy (PT), foi secretária da atual gestão.
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O debate realizado pela Rede Globo nesta quinta-feira (3/10) é o último antes do primeiro turno das eleições, marcado para ocorrer neste domingo (6/10).
Na última pesquisa divulgada pelo Datafolha nesta quinta-feira, três candidatos estão em empate técnico triplo. Guilherme Boulos (Psol) tem 26%, seguido por Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB), ambos com 24%.
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A pesquisa, realizada entre 1 e 3 de outubro, entrevistou presencialmente 1.806 pessoas em São Paulo e tem margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Os dados estão registrados na Justiça Eleitoral sob o número SP-09329/2024.