O senador licenciado e candidato à prefeitura de Belo Horizonte, Carlos Viana (Podemos), votou na manhã deste domingo (06/10), no Colégio Helena Pena, no bairro Sagrada Família.
Em sétimo lugar na pesquisa Atlas Intel, divulgada ontem, o candidato afirmou que não será surpresa se ele for para o segundo turno, “uma vez que nós trabalhamos, principalmente, nas periferias e nos bairros aglomerados, onde as pesquisas não chegam”.
Viana tem 0,5% de intenção de votos, de acordo com a pesquisa. Atrás dele, estão Indira Xavier (UP), com 0,2%; Lourdes Francisco (PCO) e Wanderson Rocha (PSTU), que não pontuaram.
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Entere os primeiros colocados, estão Bruno Engler (PL), com 28,2%; Gabriel Azevedo (MDB), com 18,3%; Fuad Noman (PSD), com 18,2%. Empatam tecnicamente no terceiro lugar Mauro Tramonte (Republicanos), com 12,8%; Duda Salabert (PDT), com 11,7%; e Rogério Correia (PT), com 8,3%. O levantamento foi feito com 2.498 eleitores, pela internet, entre 29 de setembro e 4 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a identificação MG-07676/2024.
“Amanhã é um outro dia de avaliação para entender o que a população quis”, ponderou.
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Viana também criticou as campanhas dos concorrentes, que, de acordo com ele, foram muito desiguais em questões financeiras.
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“Hoje as campanhas estão cada vez mais milionárias. É só olhar a própria candidatura dos três nomes que estão à frente, candidaturas que têm muito dinheiro. Acaba que nós não temos tempo suficiente para falar sobre as ideias, não temos recursos iguais para levar à população. Esse sistema precisa de uma reforma política urgente”, afirmou.
Aos 61 anos, Viana ganhou popularidade pelo longo tempo que trabalhou como apresentador de rádio e televisão. Não à toa, no início da campanha, ele era um dos nomes mais lembrados nas pesquisas de intenção de voto.
Em 2018, ele foi eleito senador, ocupando uma das duas vagas de Minas – a outra ficou para o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD). Na época, Viana era filiado ao Partido Humanista da Solidariedade (PHS), que foi incorporado pelo Podemos naquele mesmo ano. Com mandato de oito anos, que se encerra em 2026, o político chegou a se filiar ao Partido Liberal, mesmo partido do então presidente Jair Bolsonaro, para concorrer ao cargo de governador de Minas Gerais, nas eleições de 2022. Sem apoio de Bolsonaro, que mantinha uma boa relação com o governador e à época candidato à reeleição Romeu Zema (Novo), acabou derrotado no pleito. Com isso, retornou ao Podemos no início de 2023.