Apesar de ter perdido para Nunes e Boulos, Marçal venceu em grande parte da zona leste e em um pedaço da zona norte, territórios parecidos aos que deram vitória ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nas eleições de 2022 -  (crédito: Reprodução/Rede Globo)

Apesar de ter perdido para Nunes e Boulos, Marçal venceu em grande parte da zona leste e em um pedaço da zona norte, territórios parecidos aos que deram vitória ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nas eleições de 2022

crédito: Reprodução/Rede Globo

Carla Maria de Oliveira e Souza, filha do médico José Roberto Souza, entrou com uma ação popular pedindo a inelegibilidade do candidato Pablo Marçal (PRTB). O candidato à Prefeitura de São Paulo publicou, na última sexta-feira (4/10), um laudo com a assinatura falsificada do médico, que morreu em 2022, sobre uma falsa internação do adversário Guilherme Boulos (PSOL) por uso de cocaína. 

 


Segundo o Uol, a filha do médico alega que Pablo Marçal usou de falsidade ideológica para atacar um adversário político. A ação foi protocolada no final da tarde de ontem. Carla Maia e o advogado, Felipe Torello, pedem, em urgência, que Marçal seja impedido de concorrer nas eleições deste ano. As votações em 1° turno se encerram às 17h deste domingo (6/10) e o nome de Marçal segue nas urnas. 

 


A ação popular pede que os votos recebidos por Marçal no 1° turno sejam suspensos ou anulados. De acordo com o Uol, a ação foi sorteada nesta madrugada e distribuída à juíza Luiza Barros Rozas Verotti, da 13ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo. 


 

Entenda o caso


O Instituto de Criminalística de São Paulo concluiu ainda no sábado (5/10) que o laudo divulgado por Pablo Marçal (PRTB) para associar Guilherme Boulos (PSOL) ao uso de drogas é falso. O candidato do Psol, Guilherme Boulos pediu à Justiça a prisão do influenciador por falsificação de documento.


 

De acordo com o laudo falso atribuído à clínica ‘Mais Consulta’, o candidato do Psol teria sido atendido em janeiro de 2021, na unidade do Jabaquara, em São Paulo. Ainda conforme o documento falsificado, o acompanhante do Boulos teria levado um exame toxicológico que apontaria a presença de cocaína no sangue do agora candidato. 


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Além da falsificação da assinatura do médico, o documento também conta com o número de Registro Geral (RG) de Guilherme Boulos com dois dígitos verificadores ao invés de apenas um, que é o padrão para a carteira de identidade expedida pelo Governo de São Paulo. 

 

*Estagiária sob a supervisão do subeditor Humberto Santos