De camisa verde, ministro Alexandre Silveira, comemora ida de Fuad para o segundo turno, ao lado do prefeito e do presidente do PSD/MG, Cássio Soares. -  (crédito: Marcus Vieira/ EM/D.A.Press)

De camisa verde, ministro Alexandre Silveira, comemora ida de Fuad para o segundo turno, ao lado do prefeito e do presidente do PSD/MG, Cássio Soares.

crédito: Marcus Vieira/ EM/D.A.Press

O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), disse que o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), vai para o segundo turno “contra uma candidatura que representa o extremismo”. O prefeito vai disputar a reeleição com o deputado estadual bolsonarista Bruno Engler (PL). 



 

“E o Fuad vai continuar com serenidade e mostrando seus projetos para continuar administrando a cidade”, disse Silveira, que chegou vestido com uma camiseta escrito "mineiridade" na sede do partido para as comemorações da ida de Fuad para o segundo turno das eleições em Belo Horizonte.  

De acordo com o ministro, é esse sentimento que o PSD pretende buscar no segundo turno. Silveira elogiou o terceiro colocado na disputa, o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos), e declarou que ele é um “homem trabalhador”, em um aceno para uma possível composição no segundo turno. 

 

Tramonte foi acusado pelos adversários de apresentar um programa televisivo durante o horário de trabalho na Assembleia Legislativa. 


O ministro também criticou o ex-prefeito Alexandre Kalil, que deixou o PSD pouco antes do início da campanha para apoiar a candidatura de Tramonte.

 

Kalil antecedeu Fuad no comando da PBH, onde permaneceu até abril de 2022, quando deixou o cargo para disputar o governo de Minas contra Romeu Zema (Novo), que acabou reeleito. 


O ministro disse que avisou a campanha de Tramonte que ele teria o apoio de “alguém que monopoliza onde está”. “E isso, com certeza, deve ter prejudicado a campanha de um homem extremamente decente, trabalhador, um homem de bem que é o deputado estadual Mauro Tramonte”, afirmou Silveira. ELe classificou a opção de aliança com Kalil como “erro grotesco e desumano”. 



Durante a apuração, o ministro e apoiadores de Fuad cantaram o samba "Vou festejar", imortalizado na voz de Beth Carvalho e tido como hino extra oficial do Galo, como forma de provocação ao atleticano Kalil, acusado de traição por não apoiar Fuad. "Você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão. Chora", diz um trecho da canção.