Quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) comunicou o fim das apurações das urnas no território brasileiro na noite de ontem, 11 capitais já tinham seus novos prefeitos eleitos em primeiro turno. Nas outras 15 capitais, a disputa continuará e será definida no segundo turno, que será realizado em 27 de outubro.
Entre os candidatos eleitos em primeiro turno nas capitais, o destaque ficou por conta de Doutor Furlan (MDB), que se garantiu na prefeitura de Macapá, no Amapá, com 85,06% dos votos. Ele foi eleito com 204.291 votos. Antônio Paulo de Oliveira Furlan, de 51 anos, é casado, médico e nasceu na Costa Rica, mas se mudou para Belém com a família nos primeiros meses de vida.
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Outro recordista de percentual de votos é João Henrique Caldas (PL), que foi reeleito prefeito de Maceió (AL) com 83,25% dos votos. "Nós temos a maior votação do Nordeste. Estamos aqui para dar continuidade ao nosso trabalho", disse JHC, como é conhecido.
Mas outros candidatos foram eleitos em primeiro turno nas capitais com percentual expressivo nas eleições para prefeito. Em Boa Vista (RR), Arthur Henrique foi eleito com 75,18% dos votos; em Salvador (BA) Bruno Reis, com 78,68%; em São Luís (MA), Eduardo Braide, com 70, 12%; e Rio Branco (AC), Tião Bocalom (PL), com 54,82%.
No Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) confirmou a previsão das pesquisas e garantiu a reeleição com 60,47% dos votos, derrotando o candidato bolsonarista Alexandre Ramagem (PL). Em Recife, João Campos (PSB) foi reeleito com votação recorde, garantindo 78,11%, com mais de 725 mil votos. Ele é o terceiro prefeito da história da cidade a ser reeleito.
Já em São Paulo, a maior cidade do país, a eleição será definida no segundo turno, pois Ricardo Nunes (MDB) ficou com 29,48% e Guilherme Boulos (PSOL), 29,07%. Em Porto Alegre, a disputa também será definida em 27 de outubro, pois Sebastião Melo (MDB) quase levou no primeiro turno, com 49,72% dos votos. Ele disputa com Maria do Rosário (PT), que ficou com 26,28%.