Carol Figueiredo (PL), eleita vereadora em Montes Claros, ainda não sabe se assumirá cargo na Câmara Municipal ou vaga de suplente na ALMG -  (crédito: Arquivo Pessoal)

Carol Figueiredo (PL), eleita vereadora em Montes Claros, ainda não sabe se assumirá cargo na Câmara Municipal ou vaga de suplente na ALMG

crédito: Arquivo Pessoal

A ida do deputado estadual Bruno Engler (PL) para o segundo turno das eleições em Belo Horizonte formou um cenário indefinido e confuso na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Ninguém sabe quem ocupará a vaga do parlamentar na ALMG caso ele se saia vitorioso no pleito municipal contra o atual prefeito e candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD).

 

 

Curiosamente, a indefinição envolve a companheira de chapa de Engler, Coronel Cláudia, e também a suplente Carol Figueiredo, que acaba ser eleita vereadora em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais.

 

Outros dois deputados estaduais do PL entraram na concorrência das prefeituras nas eleições deste ano. No último domingo, um deles, o deputado Coronel Sandro, foi eleito prefeito de Governador Valadares, na Região Leste do estado, em primeiro turno.

 

A primeira suplente do PL, Amanda Teixeira Dias, assumiu a vaga na Assembleia em junho, quando a deputada Alê Portela foi nomeada secretária de estado de Desenvolvimento Social. Agora, quando o Coronel Sandro tomar posse na Prefeitura de Governador Valadares, em janeiro próximo, Amanda Teixeira terá a vaga garantida em definitivo. Consequentemente, o segundo suplente será chamado para a vaga temporária de Alê Portela.

 

Porém, se Bruno Engler for eleito prefeito de Belo Horizonte, o segundo suplente do PL passará a ocupar a vaga dele na ALMG em definitivo. Desse modo, o terceiro suplente deverá ser chamado para substituir a deputada Alê Portela. Formou-se, a partir daí, o tal cenário confuso e indefinido.

 

 

O segundo suplente de deputado estadual do PL é Lincoln Drumond, vereador em Coronel Fabriciano, que deixou partido neste ano para se filiar ao Republicanos, no intuito de se candidatar a prefeito na cidade da Região do Vale do Rio Doce. Ele até voltou a assinar ficha no PL para concorrer a um novo mandato de vereador, mas foi barrado pela Justiça Eleitoral, que entendeu que a troca de legendas ocorreu depois do vencimento do prazo da janela partidária (de 11 de março a 5 de abril).

 

Já a terceira suplente do PL na ALMG é Carol Figueiredo, que, no último domingo, foi eleita vereadora em Montes Claros, com 2.004 votos. Ouvida nesta segunda-feira, Carol disse que, caso seja seja convocada para tomar como deputada, ainda não sabe se vai assumir o mandato parlamentar ou se assumirá a vaga de vereadora na cidade do Norte de Minas.

 

Carol Figueiredo, que recebeu 12.36 votos para deputada em 2022, lembrou que o suplente Lincoln Drumond, após ter se filiado novamente ao PL, deverá lutar pela vaga aberta na ALMG. Desse modo, a vereadora eleita ainda não sabe se poderá assumir o mandato na Assembleia em caráter temporário ou definitivo.

 

Se Bruno Engler for eleito em Belo Horizonte, o suplente Lincoln Drumond for impedido de assumir a vaga por infidelidade partidária e Carol optar por tomar posse como vereadora em Montes Claros, a próxima da fila a ser chamada para assumir o mandato na ALMG seria justamente a vice do candidato do PL à prefeitura da capital mineira, a Coronel Cláudia, que recebeu 12.217 votos para deputada estadual em 2022.

 

Como ela também poderá optar pela função de vice-prefeita caso a chapa seja eleita, ocorreria, então, a convocação do quinto suplente do PL para exercer o mandato na ALMG. Trata-se do ex-deputado Bartô, que recebeu apenas 8.205 votos quando tentou se reeleger em 2022.

 

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