Pablo Almeida (PL) em entrevista ao Estado de Minas/Portal Uai -  (crédito: Jair Amaral/EM/D.A.Press)

Pablo Almeida (PL) em entrevista ao Estado de Minas/Portal Uai

crédito: Jair Amaral/EM/D.A.Press

Pablo Almeida (PL), eleito nas eleições de 2024 como o vereador mais votado da história da Câmara Municipal de Belo Horizonte, afirmou que deseja tornar a capital a mais conservadora do país. O vereador recém-eleito para o mandato de 2025-2028 esteve nos estúdios do Estado de Minas, onde participou da sabatina em parceria com o Portal Uai na manhã desta terça-feira (8/10).

 

 

Esse desejo foi parte da campanha de Pablo e, em sua visão, já começou a se consolidar. “Conseguimos isso elegendo uma bancada forte de conservadores na Câmara. Mas isso também passa pela eleição do Executivo. Para cumprirmos esse objetivo, precisamos colocar o Bruno (Engler) na prefeitura”, afirmou.

 

 

Bruno Engler, candidato do Partido Liberal à Prefeitura de Belo Horizonte, terminou o primeiro turno das eleições de 2024 na liderança, com 34,38% dos votos. No dia 27 de outubro, ele disputará a prefeitura com o atual prefeito Fuad Noman (PSD) no segundo turno.

 

Segundo Pablo, a população belo-horizontina “está clamando por isso”. Para ele, parte do conservadorismo em sua atuação será a fiscalização da aplicação do dinheiro público na cidade, uma vez que, para ele, o conservadorismo trabalha com a realidade.

 

 

“Não vejo mais vereadores nas ruas. Não vejo um vereador visitando uma UPA, chegando lá para observar como está a atuação dos agentes, como está a estrutura de trabalho e de atendimento, e o que está faltando. Quero somar para resolver o problema; não quero ser parte dele, mas parte da solução”, afirmou. Para ele, o conservadorismo é um estilo de vida, não uma ideologia política.

 

Na Câmara, Pablo pretende atuar com base nos princípios do conservadorismo. “Hoje, elegemos uma bancada muito forte, o que é uma resposta ao que a população de BH está exigindo. Temos nossos princípios, nossos valores, as bandeiras e pautas ideológicas pelas quais vamos lutar, mas também vamos resgatar muito do que foi perdido ao longo do tempo, como as pautas sociais.”

 

 

Segundo ele, a esquerda cooptou essas pautas para si, mas o fez “com um cabresto político que ela mantém”. “Por exemplo, você pega o Bolsa Família, que é uma grande vitória para a esquerda. Isso é uma grande realização do governo, na minha visão”.

 


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Ele também disse que planeja propor leis que atendam as necessidades da população, mas com foco em reintegrá-la ao mercado de trabalho e garantir que ela deixe de depender de programas sociais.

 

“Precisamos preparar a pessoa para se inserir no mercado e fortalecer os pequenos comerciantes. O verdadeiro resultado é quando alguém consegue deixar o programa social”, declarou Pablo.