A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) é autora do pedido de CPI aceito pelo
presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) -  (crédito: Jonas Pereira/Agência Senado)

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) é autora do pedido de CPI aceito pelopresidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

crédito: Jonas Pereira/Agência Senado

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) recolheu as assinaturas necessárias para a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Senado para investigar a atuação das bets e eventuais conexões com o crime organizado.

 

 

O requerimento foi lido pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta terça-feira (8/10). Para que a CPI comece a funcionar, de fato, deve haver ainda a indicação dos membros por parte dos líderes partidários e, depois disso, a instalação.


 

No requerimento, a senadora afirma ser preciso "investigar a crescente influência dos jogos virtuais de apostas online no orçamento das famílias brasileiras, além da possível associação com organizações criminosas envolvidas em práticas de lavagem de dinheiro, bem como o uso de influenciadores digitais na promoção e divulgação dessas atividades".

 

 

Soraya recolheu 31 assinaturas, 3 a mais que as 27 necessárias. Se for instalada, a CPI deve funcionar por 130 dias com 11 membros titulares e 7 suplentes. O prazo pode ser prorrogado.

 

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A CPI proposta por Soraya no Senado se soma a das Apostas Esportivas, que tem como foco de investigação a manipulação de jogos de futebol por conta das apostas esportivas. O relator, senador Jorge Kajuru (PSD-GO), pediu a prorrogação da comissão até dezembro.