O pastor Silas Malafaia afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reclamou de ter sido chamado de "covarde" e "omisso" por, apesar de ter declarado apoio a Ricardo Nunes (MDB) na corrida eleitoral de São Paulo, também deu sinais de apoio a Pablo Marçal (PRTB).
"(Bolsonaro) Ficou indignado comigo na troca de mensagens. (...) Eu disse pra ele: 'Você não viu o outro lado? Não viu o elogio? Não viu eu dizer que continuo te apoiando? Não viu eu dizer que você tem uma história e que não é um erro que vai te comprometer?'(...) Ele reclamou, com muito direito, da minha veemência. Ele falou: 'Malafaia, você pegou pesado demais'", afirmou o religioso mencionando a entrevista que ele deu à colunista Mônica Bergamo.
Malafaia havia dito que, devido a uma pressão de seus eleitores nas redes sociais, Bolsonaro passou a acenar positivamente para Marçal e que ele temia ser criticado por apoiadores.
"Eu disse o tempo todo: Bolsonaro, você é um líder. Não pode dar sinais dúbios. O povo está em dúvida. Você é maior líder da direita. Você está fazendo papel de covarde e omisso neste ponto. Falei para os filhos dele. Não é por causa de um erro que ele compromete a sua história", afirmou o líder da Igreja Vitória em Cristo.
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Importantes políticos bolsonaristas, como os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Ricardo Salles (Novo-SP), e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), declararam apoio ou fizeram uma série de elogios à Marçal. Ações que são criticadas por Malafaia.
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"Eu estou dando um choque de ordem na direita. Não podemos estar abraçando paraquedista que apresenta um cara manipulador, mentiroso, criminoso, usa técnicas de manipulação, levanta onda de impacto, gatilho mental, inteligência para rede social e manipula o povo da direita", alertou.