Após a divulgação do caso no Rio de Janeiro em que seis pessoas receberam órgãos contaminados pelo HIV, o Ministério da Saúde determinou que o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) apure o sistema de transplante no Estado e eventuais irregularidades.
O laboratório privado responsável pelos testes que são realizados para que seja autorizado os transplantes será interditado, depois do pedido da pasta.
Outra medida é uma retestagem de todos os doadores de órgãos que estavam com o laboratório, que fica em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para avaliar se teve outros casos.
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"Adotamos cinco medidas importantes: o laboratório PCS Saleme, no Rio de Janeiro, foi interditado cautelarmente; todo o material testado por esse laboratório está sendo reanalisado; os novos testes estão sendo encaminhados ao Hemorio com o uso do teste NAT, e uma auditoria rigorosa está sendo conduzida pelo Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (DENASUS). Além disso, continuaremos a prestar apoio especializado aos pacientes e seus familiares", afirmou a ministra Nísia Trindade em publicação nas redes sociais.
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A situação foi descoberta após um paciente, que havia recebido um coração em janeiro, ter ido ao hospital com sintomas neurológicos e ter positivado para o vírus, o que ele não tinha antes da operação.