O governo de Minas Gerais decretou luto oficial de três dias pela morte dos quatro militares e dois socorristas que estavam no helicóptero Arcanjo 04 do Corpo de Bombeiros (CBMMG). A aeronave colidiu com a Serra Pedra de Amolar, em Ouro Preto, Região Central do estado, na tarde dessa sexta-feira (11/10), em um momento de baixa visibilidade e chuva.
A aeronave era tripulada pelo capitão Wilker Tadeu Alves da Silva, o primeiro-tenente Victor Stehling Schirmer - comandante e copiloto do Arcanjo -, e pelos operadores aerotático, segundo sargentos Welerson Gonçalves Filgueiros, e terceiro-sargento Gabriel Ferreira Lima e Silva.
Os militares contavam com uma vasta experiência, e também haviam atuado nas operações de busca e salvamento do rompimento da barragem de Brumadinho, que matou 270 pessoas em 2019. O grupo ainda estava acompanhado dos dois socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu): o médico Marcos Rodrigo Trindade e o enfermeiro Bruno Sudário França.
O luto foi decretado em edição extra do Diário Oficial do Estado. Em nota, o Executivo estadual prestou solidariedade aos familiares das vítimas, amigos e colegas de trabalho. “Que suas trajetórias de coragem sejam lembradas e honradas para sempre. Que o conforto e a força alcancem a todos os que foram atingidos por essa tragédia”, escreve.
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O governador Romeu Zema (Novo) lamentou o acidente e também prestou solidariedade aos familiares das vítimas. “Lamento profundamente a trágica perda dos quatro militares do Corpo de Bombeiros e de dois socorristas, vítimas de um acidente enquanto cumpriam sua nobre missão de resgate em Ouro Preto”, disse.