Lula e Gabriel Boric vem pedindo que atas sobre as eleições presidenciais da Venezuela sejam publicadas para reconhecer o presidente eleito -  (crédito: Ricardo Stuckert/PR)

Lula e Gabriel Boric vem pedindo que atas sobre as eleições presidenciais da Venezuela sejam publicadas para reconhecer o presidente eleito

crédito: Ricardo Stuckert/PR

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do Chile, Gabriel Boric, foram acusados de serem agentes da CIA, serviço de inteligência dos Estados Unidos, pelo procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, aliado do presidente Nicolás Maduro.

 

 

O país vizinho vem se incomodando com a insistência do Brasil de que sejam apresentadas as atas das urnas da última eleição do país, realizada em 28 de julho. A oposição, que tinha como candidato Edmundo González, que está asilado na Espanha, afirma que venceu o pleito.

 

 

"Quem é o porta-voz que eles colocam dizendo as coisas mais bárbaras contra nosso país através dessa chamada 'esquerda'? O senhor Boric, que agora está acompanhado por Lula. Para mim, Lula foi cooptado na prisão. Essa é a minha teoria. (...) Parte dessa chamada esquerda cooptada pela CIA e pelos Estados Unidos na América Latina agora tem dois porta-vozes, Lula, que não é o mesmo que saiu da prisão, por tudo que acusou agora, não é o mesmo em nada: nem em seu físico, nem em como ele se expressa", afirmou Saab, em um programa de TV.

 

 

Ele também afirmou que, assim como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) validou a eleição no Brasil, o mesmo teria ocorrido na Venezuela. Contudo, no Brasil, observadores internacionais também validaram o resultado.

 

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O procurador-geral venezuelano não apresentou nenhuma prova que pudesse embasar a sua suposição