O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), criticou o oponente e deputado federal Guilherme Boulos (Psol) em relação ao posicionamento sobre segurança pública. "Quem defende desmilitarização, que é acabar com Polícia Militar, caso do Guilherme Boulos, não tem condições de falar de segurança", afirmou.
A declaração foi feita durante o segundo debate do segundo turno na capital paulista, promovido pela TV Band na noite desta segunda-feira (14/10). O debate da Band é o primeiro confronto direto dos candidatos desde o primeiro turno das eleições, em 6 de outubro. Isso porque ambos os postulantes foram convidados para o primeiro debate desta segunda etapa da corrida eleitoral, promovido pela CBN, mas Nunes não compareceu.
O candidato à reeleição esbanjou orgulho de ter "reorganizado a saúde financeira da cidade", com um investimento que é "tolerância zero com a criminalidade" e aumento do efetivo da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal (GCM).
"À Operação Delegada, por exemplo, aumentei o valor. Tínhamos 400 policiais, e hoje são 2.400; coloquei 2 mil a mais. O governo do estado coloca o efetivo, e a prefeitura, policiais a mais. Com policiais e câmeras de segurança no Centro, a questão de roubos e furtos diminuiu em 60%", argumentou o atual prefeito.
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Durante o debate, Nunes também sinalizou que, caso ganhe as eleições, vai ampliar o efetivo da Polícia Militar com mais 2 mil membros.
Segundo o emedebista, quando um projeto de lei tramitou na Câmara dos Deputados sobre o aumento de pena desses crimes, Boulos não votou. "Como um deputado que poderia ajudar a aumentar a pena para melhorar a segurança e não vota vai ter credibilidade para falar de segurança? Eu e o Tarcísio (Freitas, governador de São Paulo) vamos trabalhar firmemente para garantir e melhorar muito a segurança na cidade", prometeu Nunes.
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O atual prefeito também criticou a possibilidade de Boulos falar sobre o tema das drogas: "Quem defende liberação de drogas, caso dele, não tem condição de falar com este tema. Sou contra liberação de drogas e a favor de polícia bem armada", afirmou.