Guilherme Boulos (Psol) afirma que, caso eleito, irá tirar a Enel de São Paulo -  (crédito: Reprodução/Folha/UOL/Rede TV)

Guilherme Boulos (Psol) afirma que, caso eleito, irá tirar a Enel de São Paulo

crédito: Reprodução/Folha/UOL/Rede TV

O deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) afirmou que a crise do apagão na cidade "só vai acabar quando Nunes sair da prefeitura". A afirmação ocorreu durante o debate que seria promovido pela Folha/UOL/Rede TV!, na manhã desta quinta-feira (17/10). Como o atual prefeito de São Paulo e candidato Ricardo Nunes (MDB) não compareceu, os veículos realizaram uma entrevista com Boulos.

 

 

 

A capital paulista vive, desde a última sexta-feira (11/10), um apagão elétrico que já chegou a atingir 2,1 milhões de imóveis. Para Boulos, o apagão de São Paulo "tem uma mãe e um pai: a Enel [empresa privada responsável pela distribuição de energia na cidade], e Ricardo Nunes". 

 

 

"A mãe do apagão é a Enel, uma empresa horrorosa que presta um péssimo serviço e que, aliás, é uma excelente resposta para aqueles que acreditam que privatização é a solução para todos os problemas. Uma empresa privada que assumiu, piorou o serviço e tornou a conta mais cara. Demitiu funcionários e, por isso, se demora mais para restabelecer a energia", criticou Boulos.

 

 

Ele reinterou que, caso eleito, pretende tirar a empresa da cidade: "Como prefeito, a partir do ano que vem, vou trabalhar dia e noite para tirar ela de São Paulo".

 

Segundo ele, o atual prefeito não fez o mínimo para evitar uma tragédia da proporção do atual apagão. "Esse apagão também tem um pai, que é o Ricardo Nunes, um prefeito que ficou três anos e meio no cargo e não conseguiu fazer o básico, podar a árvore, fazer manejo de árvore", criticou.

 

 

Durante a fala, Boulos também apresentou um documento da Secretaria Municipal de Subprefeituras, o tempo aditivo ao Convênio 001. Segundo ele, o documento, acessado por ele na quarta-feira (16/10) e publicado em suas redes sociais, oficializou a responsabilidade integral da Prefeitura de São Paulo de remover  árvores podres. Antes a atividade era compartilhada com a Enel. "A poda continua compartilhada, mas a de remoção de árvores podres, que foram os principais casos de derrubada da rede elétrica, desde junho, é exclusiva da prefeitura por este acordo feito", criticou.

 

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"Então, o Ricardo Nunes fugindo das suas responsabilidades não cola. O prefeito tem responsabilidade e, aliás, uma das razões de não ter vindo ao debate hoje é essa: não assumir as suas responsabilidades", afirmou.