O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o órgão responsável pelo desenvolvimento dos softwares que operam as urnas eletrônicas no Brasil -  (crédito: www.tre-rs.jus.br)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o órgão responsável pelo desenvolvimento dos softwares que operam as urnas eletrônicas no Brasil

crédito: www.tre-rs.jus.br

 

O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) definiu, em audiência pública na manhã deste sábado (26/10), as urnas que serão auditadas no segundo turno da eleição, marcado para este domingo (27). Ao todo, 16 urnas foram selecionadas para os testes de integridade e autenticidade - oito em cada auditoria. (Confira a lista abaixo)

 

Entre as urnas que participarão dos testes, 15 foram indicadas pelas entidades fiscalizadoras, e uma foi sorteada. Cada auditoria contará com sete urnas de Belo Horizonte e uma de Uberaba, no Triângulo Mineiro. As duas cidades são as únicas no estado que terão segundo turno.

 

 

Integridade

 

No teste de integridade, as urnas serão retiradas dos seus locais de origem e transportadas para a sede do TRE-MG, na capital mineira, onde ficarão sob vigilância da Polícia Militar. Os equipamentos já estão lacrados e contêm os candidatos concorrentes ao 2º turno e os eleitores da seção eleitoral. Nos locais de votação, as urnas selecionadas para a auditoria serão substituídas por aparelhos de reserva.

 

A próxima fase da auditoria de integridade envolve servidores do TRE e representantes de entidades fiscalizadoras, que simularam votos em cédulas de papel em uma cerimônia realizada na manhã deste sábado e as depositaram em uma urna, que foi lacrada em seguida.

 

No domingo, os votos registrados no papel serão replicados nas urnas selecionadas para a auditoria. Segundo o TRE-MG, "o procedimento funciona como auditoria para comprovar a segurança e a confiabilidade do sistema informatizado de votação, por meio da comparação dos resultados da votação na urna eletrônica e em cédulas de papel".

 

Autenticidade

 

O teste de autenticidade é feito na própria seção eleitoral, antes da emissão da zerésima, um documento que comprova não haver nenhum voto registrado na urna antes do início da votação.

 

Nesta auditoria, será emitido um relatório com os hashes (resumos digitais) e assinaturas dos programas instalados nas urnas. Esse registro poderá ser confrontado com as informações disponíveis no site do TSE para verificar se são os mesmos programas utilizados na cerimônia de assinatura digital e na lacração dos sistemas eleitorais.

 


Fiscalização

 

As entidades fiscalizadoras que indicaram as urnas foram a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a Controladoria-Geral do Estado (CGE), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA/MG), o Ministério Público Federal (MPF), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MG), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a Polícia Federal (PF), a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

 

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Urnas selecionadas para teste de integridade:

  • Belo Horizonte: Zona eleitoral / Seção eleitoral
  • 33 / 260
  • 37 / 275
  • 28 / 297
  • 31 / 214
  • 35 / 171
  • 26 / 164
  • 27 / 336
  • Uberaba: Zona eleitoral / Seção eleitoral
  • 326 / 100

 

Urnas selecionadas para teste de autenticidade:

  • Belo Horizonte: Zona eleitoral / Seção eleitoral
  • 29 / 250
  • 39 / 491
  • 331 / 201
  • 30 / 262
  • 32 / 257
  • 34 / 282
  • 334 / 76
  • Uberaba: Zona eleitoral / Seção eleitoral
  • 276 / 100