Ex-presidente Jair Bolsonaro, que apoia candidato em Goiânia contra o governador Ronaldo Caiado
       -  (crédito: Claudio Vitor Vaz/Folhapress)

Ex-presidente Jair Bolsonaro, que apoia candidato em Goiânia contra o governador Ronaldo Caiado

crédito: Claudio Vitor Vaz/Folhapress

GOIÂNIA, GO (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) colocou em dúvida, neste domingo (27/10), o acidente doméstico de Lula que resultou em pontos na cabeça do atual mandatário.

 

 

Lula sofreu um acidente no sábado (19/10) e precisou passar por exames após uma queda no banheiro. Depois disso, ele precisou cancelar uma viagem para a Cúpula do Brics, na Rússia, por orientação médica.

 

Bolsonaro também se negou a falar sobre nomes da direita para a eleição presidencial de 2026, dando a entender que considera como real a possibilidade de reverter sua inelegibilidade.

 

Ele reclamou das decisões da Justiça Eleitoral que o consideraram inelegível e, em particular, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

 

 

"Já ultrapassamos a Venezuela, estamos no caminho da Nicarágua. Não gosta? Torna inelegível", disse.

 

O ex-presidente aproveitou a menção à Venezuela para dizer que Lula sofreu um "acidente Mandrake" para evitar se encontrar com o ditador Nicolás Maduro nos Brics.

 

 

Lula caiu no banheiro do Palácio da Alvorada e teve que ser submetido a exames e a pontos na nuca.

 

"Por que que o Lula não foi lá no BRICS? Quando aconteceu eu botei na minha rede de 'zap' que era, no meu entendimento, um acidente mandrake para não se encontrar com o Maduro. Afinal de contas o Maduro já falou com o Lula: reconheça logo [o resultado da eleição na Venezuela] se não eu conto como foram as eleições no Brasil", disse Bolsonaro.

 

 

"Ele que disse, não eu. Eleições limpíssimas no Brasil. Vou deixar bem claro. O Maduro é quem está desconfiando", ironizou.

 

Bolsonaro está em Goiânia neste domingo acompanhando a votação de políticos aliados.

 

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Ele foi declarado inelegível pelo TSE por abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação sob acusação de difundir mentiras sobre o processo eleitoral em reunião com embaixadores e utilizar eleitoralmente o evento de comemoração do Bicentenário da Independência.