Sanfoneiro e ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL) foi um dos membros do primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro foi derrotado na disputa pelo Recife -  (crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Sanfoneiro e ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL) foi um dos membros do primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro a ser derrotado em disputas municipais

crédito: Reprodução/Redes Sociais

As eleições municipais de 2024 foram marcadas pela derrota de todos os ministros do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que se arriscaram em candidaturas a cargos Executivos. O ex-chefe da Saúde Marcelo Queiroga (PL), em João Pessoa (PB), perdeu a disputa para o atual prefeito Cícero Lucena (PP) no segundo turno, neste domingo (27/10).

 

Ele era o único integrante do primeiro escalão da gestão bolsonarista a ainda ter alguma chance de ser eleito prefeito de alguma capital. Durante a sua gestão na Saúde, Queiroga se envolveu em controvérsias.

 

Em 2021, afirmou que era melhor perder a vida do que a liberdade ao falar sobre sua posição contrária ao passaporte vacinal. Lucena foi escolhido por 63,91% do eleitorado pessoense, contra 36,09% do bolsonarista.

 

 

 

Ainda no primeiro turno, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL) foi o preferido de 13,90% dos eleitores de Recife. Ele acabou derrotado pelo atual prefeito João Campos (PSB), que contou com 78,11% dos votos.

 

 

A passagem de Machado pelo governo federal foi marcada por uma tentativa de tocar "Ave Maria" na sanfona durante uma transmissão ao vivo ao lado de Bolsonaro em homenagem às vítimas de COVID-19, que somaram mais de 700 mil ao final da pandemia.

 

 

O delegado Alexandre Ramagem (PL), que foi diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), também sofreu uma derrota na eleição para prefeito do Rio de Janeiro.


 

O eleito, ainda no primeiro turno, foi o atual prefeito Eduardo Paes (PSD) que obteve 60,47% dos votos, contra 30,81% de Ramagem, que ficou em segundo lugar.

 

Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia

 

A atuação dele à frente do órgão de inteligência está sendo investigada por um possível envolvimento na compra de um software de espionagem que teria sido usado para vigiar adversários, críticos e até mesmo aliados de Bolsonaro.