Alexandre Garcia sugeriu dúvidas sobre resultado eleitoral -  (crédito: Divulgação)

Alexandre Garcia questionou resultado eleitoral em Fortaleza

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O jornalista e comentarista Alexandre Garcia usou o X, antigo Twitter, para questionar o resultado do segundo turno das eleições municipais na capital do Ceará. "Fortaleza: 50,35% x 49,65%. Num caso assim, que falta faz uma recontagem manual de votos…", postou Garcia. 


 

Vale lembrar que, entre as capitais do país, Fortaleza foi a que apresentou a menor diferença de votos entre os candidatos que disputaram o segundo turno. Evandro Leitão (PT) venceu a disputa com André Fernandes (PL) por uma diferença de apenas 10.838 votos: o vencedor, diretamente apoiado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi escolhido por 716.133 eleitores, enquanto o rival, alinhado a Jair Bolsonaro, contabilizou 705.295 votos. 

 

 

Quando 100% das urnas foram apuradas, o resultado mostrou uma variação mínima em relação aos percentuais postados por Alexandre Garcia. Leitão saiu vitorioso com 50,38% dos votos; por sua vez, Fernandes teve uma parcela de 49,62%.

 

 

Neste domingo (27/10) cidadãos de 51 municípios, sendo 15 capitais, compareceram às urnas para escolher o prefeito e o vice que vão executar as políticas públicas pelos próximos quatro anos. A apuração dos votos na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília (DF), foi acompanhada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, e pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Alexandre Espinosa. 

 

“Conclui-se mais um ciclo de votações para cargos políticos no Brasil, com a demonstração do vigor inquebrantável da democracia brasileira, a que servem, com sempre renovado empenho, a Justiça e o Ministério Público eleitorais”, afirmou Gonet, que participou da coletiva de imprensa, ao lado da presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia

 

Na coletiva, Cármen Lúcia destacou que  o segundo turno aconteceu da forma como devem ser todas as eleições: tranquilas e com respeito aos eleitores. "Essa eleição é a demonstração de que o clima de violência, intolerância e tentativa de fraudar dados para compelir eleitores é algo fora do comum, fora da realidade democrática", avaliou.