"O governador é uma pessoa de um partido, e o partido tomou a decisão, e eu respeito; é assim que funciona", disse Fuad Noman sobre o apoio de Zema a Engler -  (crédito: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

"O governador é uma pessoa de um partido, e o partido tomou a decisão, e eu respeito; é assim que funciona", disse Fuad Noman sobre o apoio de Zema a Engler

crédito: Marcos Vieira/EM/D.A Press

O prefeito da capital mineira, Fuad Noman (PSD), enviou à Câmara Municipal de Belo Horizonte um Projeto de Lei (PL) para uma reforma administrativa que prevê a criação de quatro novas secretarias e outras mudanças na estrutura do governo municipal. Conforme o Legislativo, a reforma criaria cargos e custaria R$ 49,9 milhões aos cofres públicos. 

 

Quatro novas secretarias foram apresentadas: Segurança Alimentar e Nutricional; Mobilidade Urbana; Administração Logística e Patrimonial; e Secretaria-Geral.

 

 

Segundo o PL,  a proposta tem como objetivo modificar a “estrutura organizacional do Poder Executivo como resposta ao processo de qualificação e a necessidade de ampliação das políticas públicas para atender as demandas da população do município de Belo Horizonte”.

 

 

Há ainda a previsão de que sejam nomeados dez administradores regionais na cidade, indicando a possibilidade de que uma nova regional possa ser criada na capital mineira além das nove atuais. 

 

A reforma administrativa também prevê a criação de duas novas coordenadorias: uma dedicada a atender demandas específicas de vilas e favelas da cidade, e outra focada nos efeitos das mudanças climáticas. 

 

 

A mensagem determina ainda a mudança da Secretaria de Assuntos Institucionais e Comunicação Social para Secretaria Municipal de Relações Institucionais, que vai, dentre outras finalidades, coordenar e dar suporte às instâncias de participação popular. 

 

Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia

 

Fora a Secretaria-Geral, que substituiria o papel hoje conduzido pelo gabinete do prefeito, as três outras pastas ainda não faziam parte da estrutura do governo. Hoje, são 14 secretarias municipais. A função das novas secretarias é exercida atualmente por subsecretarias. 

 

A entrega do PL foi feita pelo vice-prefeito eleito, Álvaro Damião (União Brasil), ao atual presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo (MDB). A expectativa é de que o texto seja votado ainda nesta legislatura na Casa, ou seja, até o fim deste ano