ALMG poderá votar sobre o salário do funcionalismo público, mas veto sobre a atuação de entes privados no sistema socioeducativo permanece -  (crédito: Alexandre Netto/ALMG)

ALMG poderá votar sobre o salário do funcionalismo público, mas veto sobre a atuação de entes privados no sistema socioeducativo permanece

crédito: Alexandre Netto/ALMG

O veto do governador Romeu Zema (Novo) à garantia de isonomia no reajuste salarial dos profissionais da educação ao piso nacional dos professores foi derrubado por unanimidade pelos deputados estaduais, nesta quarta-feira (30/10), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

 

 

Por meio de um acordo de líderes, o veto não foi mantido sob o argumento de que o dispositivo foi acordado com as lideranças do governo e com a própria Secretaria de Educação e que seria um desrespeito ao Parlamento a sua manutenção. O argumento da oposição foi acatado pelos parlamentares da base de Zema.

 

 

Na semana passada, os deputados da base e da oposição esvaziaram o plenário para que este veto não fosse votado. Mesmo os deputados da base de Zema ficaram incomodados com o descumprimento do acordo por parte do governo.


 

O comando do Legislativo deu um prazo ao governo para que ele organizasse sua base para garantir os votos para a manutenção deste veto, como não conseguiu, foi feito o acordo entre os líderes para sua rejeição.

 

 

"Estão nos tratando como moleques. A presidência [da Assembleia] não pode aceitar isso", afirmou o deputado estadual Sargento Rodrigues (PL), que reclamou do descumprimento por parte do governo de acordos fechados com a oposição na ALMG. Nenhum parlamentar governista rebateu as críticas do deputado.

 

Já o veto que limita a atuação de entes privados no sistema socioeducativo foi mantido pelos parlamentares.

 

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