Sucessor de presidente da Câmara dos Deputados movimenta bastidores na Casa -  (crédito: Mario Agra / Câmara dos Deputados)

Sucessor de presidente da Câmara dos Deputados movimenta bastidores na Casa

crédito: Mario Agra / Câmara dos Deputados

O deputado federal e vice-líder do governo, Rogério Correia (PT-MG), foi às redes sociais pouco depois da bancada se reunir com o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) nesta quarta-feira (30/10), para afirmar que nenhum dos postulantes à presidência da Casa é "conivente com ideais golpistas".

 

 

"Hoje e nos últimos dias, a bancada do PT esteve com todos os candidatos e firmou junto a eles o compromisso dessa defesa. Felizmente, Antônio Britto (PSD), Elmar Nascimento (União) e Hugo Motta (REP) não são coniventes com ideais golpistas", afirmou o petista. Ele também disse que o presidente deve ter qualidades e defeitos, mas um "princípio é óbvio: defender a democracia e o próprio parlamento".

 

 

Apesar de ter se reunido com os três postulantes ao cargo, o Partido dos Trabalhadores ainda não declarou apoio a nenhum candidato, nem a Motta, nem com Antonio Brito (PSD-BA), nem a Elmar Nascimento (União Brasil-BA).

 

O atual presidente Arthur Lira (PP-AL) anunciou, após muita negociação nessa terça-feira (29/10). apoio à candidatura do paraibano. Lira afirmou em diversos momentos que buscava repetir na eleição para o seu sucessor um cenário parecido com o da sua eleição em 2023, no qual foi apoiado tanto pelo PT, quanto pelo PL.

 

 

O Partido Liberal, do ex-presidente Jair Bolsonaro, já está encaminhando o apoio ao deputado do Republicanos, segundo afirmou o líder da legenda na Casa, Altineu Côrtes (PL-RJ).

 

Em setembro, lideranças do PL teriam condicionado apoio à presidência da Casa a colocar em votação o projeto de lei que prevê anistiar os bolsonaristas detidos pelos atos terroristas de 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes em Brasília.

 

 

Contudo, Bolsonaro negou que esse seja um critério para que a sigla declare apoio a algum candidato.

 

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Para que um deputado federal seja eleito presidente da Câmara é necessário que haja um quórum mínimo de 257 de 513 parlamentares. Para ganhar basta ter a maioria absoluta dos votos. No caso em que há mais de dois concorrentes, os dois mais votados disputam um segundo turno.