Os senadores do PL, Rogério Marinho (RN) e Flávio Bolsonaro (RJ), sinalizaram apoio da bancada ao candidato Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a presidência do Senado -  (crédito: Camila Curado/CB/D.A.Press)

Os senadores do PL, Rogério Marinho (RN) e Flávio Bolsonaro (RJ), sinalizaram apoio da bancada ao candidato Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a presidência do Senado

crédito: Camila Curado/CB/D.A.Press

O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou ao Senado Federal nesta quarta-feira (30/10) para se reunir com a bancada do seu partido, o PL, e definir para qual candidatura apoiar para a presidência do Senado. Depois de mais de duas horas de reunião, o senador Rogerio Marinho (RN) veio ao encontro dos jornalistas acompanhado do senador Flávio Bolsonaro (RJ) para oficializar apoio à candidatura de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

 

 

“Estavam presentes 12 senadores — os que não participaram ou estão de licença médica ou viajando — então a integridade da bancada esteve representada. E tomamos a decisão de que nós, para essa eleição do Senado, nós vamos apoiar a candidatura de Davi Alcolumbre. Nós entendemos que, nesse momento, estrategicamente é importante ter um posicionamento do Partido Liberal para que haja um respeito à proporcionalidade, à ocupação das comissões permanentes que vão nos permitir trabalhar pautas importantes”, anunciou.

 

Ele destacou que o PL esteve no grupo da oposição nos últimos dois anos e demonstrou querer uma alternativa para o cargo que gerencie a Casa de forma diferente de como foi conduzida na gestão atual. “Mas, infelizmente, passado o processo eleitoral não houve respeito à proporcionalidade. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, entendeu por bem não levar em consideração o tamanho das bancadas e respeito a própria história do parlamento”, comentou.

 

Ainda destacou a necessidade de ter representatividade para conduzir debates e alcançar resultados esperados para temas como, citou ele, o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. “Sabemos que é importante para os próximos dois anos a oposição ter a possibilidade de implementar e discutir pautas que são importantes para o Brasil, principalmente na questão do estabelecimento da normalidade democrática. No respeito e na defesa das prerrogativas dos senadores”, defendeu, novamente dando destaque à questão de proporcionalidade das bancadas.

 

 

O destaque repetitivo a esse critério não é à toa. O PL tem a segunda maior bancada do Senado atualmente, com 14 senadores, atrás apenas do PSD, com 15. Bolsonaro, mencionado por Rogério como “líder do PL e líder da direita”, esteve presente na reunião, onde ficou por cerca de três horas, mas não falou com os jornalistas, nem na chegada, nem na saída. Apenas acenou para estudantes que o aguardavam do lado de fora do gabinete, tirando fotos com os alunos.

 

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