Nesta terça-feira (1º/10), o avião que transportava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de volta ao Brasil após uma viagem oficial ao México sofreu um problema técnico, depois de decolar da capital do país. A aeronave voa fazendo órbitas nas proximidades do aeroporto para gastar combustível: o pouso está previsto para ocorrer por volta das 22h (horário de Brasília). 

 

 

O avião em questão é um Airbus A319, de matrícula VC-1A, adquirido no primeiro mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva. Na época, a aeronave custou R$ 167 milhões e logo ganhou o apelido de Aerolula.

 

O Airbus A319 entrou em serviço em 2005, quando substituiu o antigo avião presidencial, um Boeing 707 produzido em 1968 e incorporado à FAB em 1986. A antiga aeronave ficou conhecida pelo inglório apelido de Sucatão após apresentar diversas panes durantes viagens presidenciais.

 



 

Prestes a completar 20 anos em serviço, o Airbus A319, que atualmente serve à presidência da República, apresentou outra falha recente. No último mês de fevereiro, a aeronave abortou uma decolagem no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por problemas técnicos. Na ocasião, o chefe do Executivo também estava a bordo.

 

Avião presidencial está voando em círculos para queimar combustível

globe.adsbexchange/Reprodução

 

Novo avião presidencial?

 

No ano passado, o jornalista Marcelo Godoy, do Estado de S.Paulo, revelou que o gabinete do presidente Lula se movimentou para comprar um novo avião presidencial. A FAB teria até entregado um estudo ao Palácio do Planalto, que apontava aeronaves com preços a partir de R$ 400 milhões.

 

O atual avião presidencial tem 12 assentos semileito e 114 da classe econômica, além de uma área reservada ao presidente, onde há uma suíte. As principais autoridades viajam na parte frontal do avião, distribuídos em dez poltronas. O avião ainda conta com uma sala de reunião, com poltronas revestidas em couro claro e uma mesa de trabalho.


Já a nova aeronave seria maior, com pelo menos 100 poltronas semileito. A área reservada ao Presidente da República também ficaria maior e mais confortável. 


 

compartilhe