Nesta quinta-feira (3/10), último dia de propaganda eleitoral gratuita no primeiro turno para o rádio e a televisão, os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) fizeram seus apelos finais para tentar fisgar o voto dos eleitores. O tom geral era o de fim da caminhada e a hora de decidir em quem votar.
Dois candidatos, Mauro Tramonte (Republicanos) e Duda Salabert (PDT), foram além do tradicional pedido de voto, solicitando também ao seu eleitorado convencer familiares e amigos de que suas ideias para governar Belo Horizonte são as melhores.
Padrinhos em evidência
Já os candidatos “apadrinhados” destacaram o apoio de seus protetores. Rogério Correia (PT) “rodou” a mesma declaração gravada por Lula (PT) em seu apoio, apesar de o presidente não ter participado presencialmente da sua ao longo de todo o primeiro turno. Já Bruno Engler (PL) abusou das imagens das colaborações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL) durante sua caminhada por votos.
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Gabriel Azevedo (MDB) não deixou de alfinetar seus principais concorrentes: os candidatos que “puxam saco” de Lula e Bolsonaro (alusão a Rogério Correia e Bruno Engler); o apoiado pelos empresários de ônibus (Fuad Noman – PSD); e os que sabem o que é um estúdio de televisão, mas "não conhecem a cidade" (Mauro Tramonte e Carlos Viana – Podemos).
Apelos finais
Fuad Noman terminou a campanha de rádio e televisão do primeiro turno falando que foi o postulante mais atacado, que a cidade tem problemas, porém não é a “porcaria” que seus adversários falam. O atual prefeito de Belo Horizonte ainda ressaltou que tem sensibilidade social, talvez para fugir do estigma de candidato que só faz obras, e energia, para quem tem receio com sua idade (77 anos).
Mauro Tramonte reforçou a mensagem de que vai cuidar de quem precisa e que cada voto vale. Duda Salabert destacou sua campanha propositiva. Bruno Engler disse que aprendeu muito nas caminhadas e conversas da campanha e que as pessoas querem mudança.
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Gabriel Azevedo defendeu que é importante sonhar, mas sem esquecer o “arroz com feijão”, criticou o populismo e destacou seu plano de governo. Carlos Viana ressaltou que prefere trabalhar a ficar postando nas redes sociais. A mensagem principal de Rogério Correia foi a de que o voto de cada eleitor pode mudar a cidade, um apelo contra o voto útil.