O debate na TV Globo, realizado na noite desta quinta-feira (3/10), foi marcado por embates entre os candidatos Rogério Correia (PT) e Mauro Tramonte (Republicanos), além de Fuad Noman (PSD) e Duda Salabert (PDT).

 

 

Logo no início do primeiro bloco, Correia questionou o trabalho de Tramonte como deputado estadual. "Faltou a um terço das reuniões da ALMG e votou pelo aumento de 300% no salário do governador Romeu Zema", declarou o candidato do PT.


Tramonte respondeu: "Eu fiz mais de 1.000 proposições na Assembleia Legislativa." O candidato do Republicanos citou leis propostas por ele, e o adversário petista fez o mesmo.

 

O debate na TV Globo continuou com Duda atacando Fuad, que é candidato à reeleição. A pedetista perguntou ao adversário: "Onde foi que o senhor iniciou a sua carreira pública?" O atual prefeito disse apenas que começou a trajetória como garçom e que serviu ao exército.

 



 

"Ele serviu e trabalhou no exército de 1965 até 1976, o período difícil da Ditadura Militar. O senhor serviu no 12º Batalhão, que, de acordo com a Comissão da Verdade, foi um dos locais em que mais ocorreram torturas no Brasil", afirmou Duda.

 

"Estou impressionado com a capacidade da nossa candidata de navegar por mares tão diversos. Eu era soldado incorporado e, depois, fui promovido a cabo, fazendo o curso de cabo; e, em seguida, fiz o curso de sargento", disse Fuad.

 

"A participação de um sargento em uma corporação, em um quartel como aquele, não tem nada a ver com o que eventualmente possa ter acontecido e, se aconteceu, eu nunca participei, nunca vi", prosseguiu o candidato do PSD.

 

"A minha história é limpa, não tem nada. Se você olhar a história da revolução, nunca vai ver meu nome em lugar nenhum, porque eu nunca participei de um evento da ditadura que pudesse ser considerado um ataque", concluiu Fuad.

 
 

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