Após Pablo Marçal (PRTB) chamar Guilherme Boulos (Psol) de extremista, o adversário respondeu que a acusação é equivalente a "Suzane von Richthofen acusar alguém de assassinato". Ele questionou o goiano sobre sua postura de se apresentar como "contra o sistema", ressaltando que Marçal indicará dois secretários que faziam parte do ex-prefeito João Doria (ex-PSDB).

 

"Estou achando muito esquisito esse perfil que Marçal adotou hoje. Tumultuou a eleição inteira, agrediu, mentiu e agora quer posar de bonzinho. Marçal acusar alguém de extremista é como Suzane von Richthofen acusar alguém de assassinato", disse Boulos, antes de perguntar sobre o compromisso de indicar nomes que integraram o governo.

 



 

Irritado, Marçal perguntou se os antigos aliados foram "paridos por Dória" e afirmou que irá indicá-los por terem rompido com o ex-tucano, que, segundo ele, apoia o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

 

Anteriormente, o autodeclarado ex-coach declarou que Nunes era de esquerda por ter contado entre seus secretários com a candidata a vice de Boulos, Marta Suplicy (PT), que deixou o governo no início deste ano.

 

 

O debate realizado pela Rede Globo nesta quinta-feira (3/10) é o último antes do primeiro turno das eleições, marcado para ocorrer neste domingo (6/10).

 

Na última pesquisa divulgada pelo Datafolha, três candidatos estão em empate técnico triplo. Guilherme Boulos (Psol) tem 26%, seguido por Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB), ambos com 24%.

 

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A pesquisa, realizada entre 1 e 3 de outubro, entrevistou presencialmente 1.806 pessoas em São Paulo e tem margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Os dados estão registrados na Justiça Eleitoral sob o número SP-09329/2024.

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