Durante o debate desta quinta-feira (4/10), o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), insinuou novamente que o adversário Guilherme Boulos (Psol) faz uso de drogas. Em resposta, Boulos apresentou um exame toxicológico e pediu que Marçal também realizasse o teste.

 

 

"Fiz o exame toxicológico, vai subir agora nas minhas redes sociais. Faça o seu, Marçal. Faça o psicotécnico também", afirmou Boulos, após ser acusado pelo adversário de conhecer pontos de venda de drogas ilegais em São Paulo.

 

 



 

Antes de apresentar o exame, Boulos lembrou que Marçal vinha tentando associá-lo ao uso de drogas, mencionando até o caso de um homônimo, Guilherme Bardauil Boulos, que concorre a vereador em São Paulo pelo Solidariedade e que teve uma internação por depressão no início da vida adulta.

 

 

No entanto, como os candidatos haviam assinado um termo proibindo a exibição de papéis ou itens similares, o mediador César Tralli anunciou que Boulos seria advertido.

 

 

Os presidentes nacional e estadual do partido de Pablo Marçal (PRTB), Leonardo Avalanche e Tarcísio Escobar, foram acusados de ligação com o grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC). Em uma gravação divulgada pela Folha de S.Paulo, feita em fevereiro deste ano, Avalanche teria afirmado ter relações com o PCC e alegado ser um dos responsáveis pela soltura de André do Rap, chefe da facção. Já Escobar está sendo investigado pela Polícia Civil por trocar carros de luxo por cocaína com o grupo criminoso.

 

Avalanche negou as acusações, ameaçando processar quem divulgar notícias sobre a suposta ligação, e afirmou ser "cristão", destacando que frequenta uma igreja evangélica.

 

O debate realizado pela Rede Globo nesta quinta-feira (3/10) foi o último antes do primeiro turno das eleições, que ocorrerá no próximo domingo (6/10). Na última pesquisa do Datafolha, divulgada nesta quinta-feira, três candidatos estão tecnicamente empatados: Guilherme Boulos (Psol) com 26%, seguido por Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB), ambos com 24%.

 

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A pesquisa, realizada entre os dias 1 e 3 de outubro, entrevistou presencialmente 1.806 pessoas em São Paulo. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Os dados foram registrados na Justiça Eleitoral sob o número SP-09329/2024.

 
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