O prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD), prometeu criar três programas para aproximar a administração da capital dos moradores de vilas e favelas. Em caminhada pela Avenida Mem de Sá, próximo ao Aglomerado da Serra, na região Leste da capital, nesta sexta-feira (4/10), o prefeito fez corpo a corpo com eleitores, tirou fotos e conversou com comerciantes.
Fuad destacou ações da prefeitura para as comunidades, como a implantação de internet e cursos de informática oferecidos pela Prodabel. De novidade, o candidato do PSD prometeu criar uma “diretoria de vilas e favelas” para estabelecer um canal direto de diálogo com os moradores. “Com essa diretoria pretendemos ter um grupo de pessoas ligado permanentemente com as vilas e favelas para receber as muitas demandas”, disse.
O segundo programa prometido pelo prefeito é uma escola de formação profissional para qualificar a mão de obra das comunidades. Na atual gestão da prefeitura já há um programa semelhante chamado “Mulheres na Obra”, que tem como objetivo capacitar mulheres na área da construção civil.
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O terceiro programa é um mecanismo de financiamento que fornece microcrédito para pequenos empreendedores de vilas e favelas. “Uma senhora que queira abrir um salão precisa de dinheiro para cadeira, secador, então esses recursos a prefeitura vai emprestar. Um marceneiro que precisa de ferramentas, nós vamos financiar”, disse Fuad sem detalhar a iniciativa.
Orçamento
Para efetivar tais iniciativas a prefeitura teria de remanejar o orçamento da cidade. Atualmente, a administração da cidade prevê um déficit zero nas contas de 2025, o que indica um quadro equilibrado, mas de rigidez orçamentária.
A Prefeitura de Belo Horizonte estima as receitas de 2025 em R$ 22.653.807.973,00, mesmo valor para as despesas previstas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado para a Câmara Municipal na última terça-feira (1°/10).