Na manhã desta sexta-feira (4/10), penúltimo dia antes das eleições municipais, marcadas para este domingo (6/10), a candidata do PDT à Prefeitura de Belo Horizonte, Duda Salabert, visitou a Paróquia de Santo Afonso, no Bairro Renascença, na Região Nordeste da capital. No templo, ela recebeu a benção do Padre Mauro Luiz da Silva e falou sobre diversidade religiosa.
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"Embora nós sejamos em estado laico, e é sempre importante reforçar isso, nós sabemos da importância da religião e da fé para muitas pessoas que moram em Belo Horizonte. Então, nós queremos uma cidade ecumênica, uma cidade que respeita a diversidade religiosa. Não queremos uma cidade monolítica, alinhada apenas a uma perspectiva religiosa", declarou a candidata do PDT.
Duda falou ainda sobre a importância dos trabalhos sociais realizados por religiosos. "As igrejas desempenham um papel importantíssimo no combate à fome, em alimentar a população carente; alimentar com esperança, mas também alimentar com marmitas", afirmou. "Cabe ao poder público chamar essas organizações para fazer ações mais coordenadas", concluiu.
A candidata também prometeu que, se for eleita, desburocratizará algumas ações religiosas. "Hoje, para ter qualquer evento religioso na rua, é de uma burocracia absurda. Muitas igrejas têm essa dificuldade", criticou. "As últimas gestões atrapalharam, através do Código de Posturas, que Belo Horizonte tenha esses eventos, inclusive religiosos", pontuou.
Centro de memória no antigo Largo do Rosário
Por fim, Duda aproveitou para criticar o atual prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD). Ela lembrou a história do Largo do Rosário do Curral del Rei, onde existiram um cemitério e uma igreja, que foram demolidos na época da construção de Belo Horizonte. O local recebeu o título de patrimônio cultural imaterial do município devido à sua importância, em especial, para a comunidade negra.
A candidata prometeu tentar resgatar vestígios históricos do cemitério e da igreja, que ficavam onde, atualmente, está localizada a esquina das ruas da Bahia e Timbiras. "Hoje, esse soterramento (do cemitério) está sob um terreno que é privado e está à venda. A prefeitura não teve a sensibilidade de comprar esse terreno. Se eu for eleita, vou adquiri-lo e transformá-lo em um grande centro de memória para a população preta de BH e para a população católica de BH", assegurou.
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