O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, candidato à reeleição pelo PSD, concedeu entrevista nesta quarta-feira (9/10) à rádio CBN BH, onde falou das suas estratégias para o segundo turno da eleição.

 

Sobre a participação de Lula em sua campanha, Fuad tenta se manter ao centro, dizendo que quer evitar uma polarização. Ele “espetou” também o adversário Bruno Engler, apadrinhado do ex-presidente Jair Bolsonaro: “Não quero trazer questões nacionais para discutir os problemas de Belo Horizonte. Temos muitos problemas para resolver - como saúde e educação -, trazer ex-presidente para falar de problemas nacionais, trazer polarização, para mim não é a política mais correta”.

 

 


 

Fuad espera que o presidente Lula continue a liberar recursos para as obras que a cidade precisa. “Belo Horizonte tem sido muito bem atendida pelo governo Lula em recursos para fazer novas obras. Trazer quem não está na campanha para discutir a campanha é não ter argumentos próprios para apresentar. Eu tenho. Quero muito o apoio de todo mundo que puder me apoiar, mas eu sou e continuarei sendo um candidato de centro, progressista, meu partido se chama Belo Horizonte”, declarou.

 

Ataques a Engler

 

Além das obras e dos projetos em execução, que continuarão a ser os argumentos do candidato à reeleição no segundo turno, Fuad Noman começou o trabalho de tentar “derreter” seu opositor, o deputado estadual Bruno Engler.

 

“Meu concorrente é um rapaz mais jovem. Não tem problema algum ser mais jovem, mas ele não tem experiência, nunca administrou nada, a única profissão dele foi ser candidato. Mas, para gerir uma cidade como Belo Horizonte precisa experiência, precisa conhecimento, e isso eu tenho para mostrar. É um risco sair da experiência e do conhecimento e entrar em uma aventura. Por isso acho que sou melhor que ele”, disparou.

 

Sobre os ataques sofridos no primeiro turno de candidatos que passaram a apoiá-lo no segundo turno, Fuad acredita que a estratégia é normal, mas, terminada a eleição, não ficam mágoas: “É razoável que agora eles tendem a buscar aquele voto responsável, porque a gente tem muita preocupação que uma extrema-direita tão radical, como a do outro candidato, possa vir a assumir a prefeitura”.

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