O deputado estadual Bruno Engler, candidato do PL à Prefeitura de Belo Horizonte, negou que esteja negociando secretarias em um eventual governo em troca de apoio no segundo turno contra o atual prefeito e candidato à reeleição Fuad Noman (PSD). Faltando 15 dias para a votação final, Engler esteve em um culto evangélico no Carlos Prates neste domingo (13/10).

 


A campanha do candidato apadrinhado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem dialogado com o Partido Novo do governador Romeu Zema (Novo). Segundo Engler, faltam apenas detalhes para um acordo. A campanha também negocia com o Republicanos do senador Cleitinho Azevedo, que de maneira apartidária já apoiou sua candidatura no primeiro turno mesmo com o deputado estadual Mauro Tramonte na disputa.

 




Contudo, outro nome que ainda não declarou apoio e tem cerca de 10% dos votos é o vereador Gabriel Azevedo (MDB). Segundo revelou a coluna EM MINAS deste sábado (11/10), o presidente da Câmara Municipal de BH teria condicionado seu apoio à secretarias em um eventual governo Bruno Engler.


"Quem está loteando a prefeitura é o Fuad. A gente está conversando em torno de propostas, em torno de um projeto para o futuro de BH. O que eu falo desde o primeiro turno se mantém: eu tenho total autonomia. Eu e a coronel Cláudia (candidata a vice) não temos rabo preso com ninguém, vamos indicar pessoas técnicas para as secretarias", declarou Engler.

 

 

O candidato também lembrou que a prefeitura sob a gestão Fuad Noman teve cinco secretários de Educação em dois anos e meio de governo. Comandaram a pasta Ângela Dalben, Charles Diniz, Roberta Rodrigues, Fernanda Neves (interina), e o atual chefe da Educação da capital, Bruno Barral.

 

Barral, inclusive, foi secretário de ACM Neto na prefeitura de Salvador, indicado pelo União Brasil ao comando da pasta em BH, ainda quando o partido negociava o apoio a candidatura de Fuad Noman.

 

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Engler disputa o segundo turno contra Fuad largando na frente, de acordo com o resultado do primeiro turno. O candidato bolsonarista recebeu 435.853 votos, cerca de 34,38% dos válidos, contra 336.442 de Noman (26,54%). O resultado dos candidatos só não é maior que a abstenção do eleitorado belo-horizontino que registrou 588.699 pessoas sem votar.

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