Depois da viagem a Roma, onde acompanhou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ao II Forum Internacional Esfera, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre, retoma a campanha para presidir a Casa com o objetivo de tentar sufocar as chances de candidaturas alternativas. Ele, que até aqui havia deixado esse trabalho com os presidentes dos partidos, começa a marcar reuniões com as bancadas.A primeira será com o PP, de Ciro Nogueira.


• Desafio Alcolumbre planeja ser candidato único. Para isso, tem que dobrar o PSD, que tem a senadora Eliziane Gama como pré-candidata; o PL, que também se movimenta em torno do senador Rogério Marinho; e o Podemos, que tem a senadora Soraya Thronicke na disputa.

 

• Instituições sob risco As autoridades planejam nova reunião depois do pleito para verificar o que é possível fazer em termos de legislação e operações policiais para conter a violência nas eleições. A uma semana do pleito, os ataques não cessam, haja visto o atentado a tiros contra o prefeito-candidato de Taboão da Serra, Aprígio da Silva (Podemos) na sexta-feira. A avaliação é a de que o crime organizado se infiltrou de vez no sistema e é preciso dar um basta nisso.

 

• Mercado desconfiado Apesar de a economia brasileira estar crescendo, os agentes financeiros continuam com o pé atrás em relação ao Brasil. Isso porque, embora o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esteja rouco de tanto falar em corte de gastos, o partido e o Planalto ainda não mostraram qualquer atitude mais incisiva nesse sentido.

 

• Chuvas e número I Daqui até o dia da eleição, Guilherme Boulos centrará sua campanha nos estragos causados pelos temporais na cidade de São Paulo e, de quebra, massificar o número. A avaliação da campanha é a de que ele perdeu muitos votos, porque os eleitores não sabiam o número do Psol. Ontem, na live com Lula, estava em letras garrafais “em São Paulo, nosso candidato é 50”.

 

• Chuvas e número II No MDB, a ideia também é massificar o número 15 do partido. As chuvas também estão na ordem do dia, porém, como uma justificativa para o prefeito Ricardo Nunes não comparecer aos debates. A avaliação é a de que não tem cabimento o prefeito ficar debatendo com o adversário em vez de estar trabalhando.


*Com Eduarda Esposito

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