O deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol-SP) afirmou que, caso a Polícia Federal (PF) comprove a prática de “rachadinha” por parte do também parlamentar André Janones (Avante-MG) em seu gabinete, o mineiro deve ser preso. 

 

 

A declaração de Boulos ocorreu durante uma sabatina, na qual foi questionado pelo candidato Pablo Marçal (PRTB), terceiro colocado no primeiro turno da disputa pela capital paulista, com 1.719.274 votos, correspondentes a 28,14% dos votos válidos.

 




Boulos, relator do processo disciplinar contra Janones no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, enfrentou críticas por sua defesa da absolvição do parlamentar mineiro. Em sua fala, o candidato pelo Psol ressaltou que foi sorteado para a relatoria. Ele destacou que, no âmbito da Câmara, havia diversos casos de deputados que cometeram crimes ou eram suspeitos, mas que não foram julgados pelo Conselho, uma vez que os acontecimentos ocorreram antes da atual legislatura.

 

 

Boulos reforçou que, se esse era o critério utilizado para outros casos, não poderia haver diferenciação em relação ao caso de Janones. Ele esclareceu que não absolveu Janones, porém argumentou que o critério aplicado aos outros deputados deveria ser o mesmo neste caso.


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“Não absolvi o Janones. O que eu disse é que o Conselho de Ética tinha um critério para poder julgar as pessoas e que esse critério, que foi utilizado para outros deputados, tinha que ser utilizado também no caso do Janones. E repetindo: rachadinha para mim é crime. Se a Polícia Federal constatar que o Janones cometeu rachadinha, que ele seja preso. Assim como qualquer outro caso de rachadinha, como o do Flávio Bolsonaro, que é investigado por isso. Não passo o pano para ninguém”, disse Boulos.

 

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