FOLHAPRESS - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, defendeu o fechamento do aeroporto Santos Dumont durante a cúpula de chefes de Estado do G20 nos dias 18 e 19 de novembro. Paes disse também ser favorável à implantação da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) para reforçar a segurança do encontro.

 

 

O fechamento do aeroporto, localizado na região central da cidade, teria motivos de segurança e logísticos, já que a via de acesso também leva ao MAM (Museu de Arte Moderna), sede da cúpula. Paes afirmou que o aeroporto do Galeão teria condições de receber o fluxo de aeronaves do Santos Dumont nesse período.

 

O fechamento do aeroporto já havia sido solicitado pelo Itamaraty. De acordo com pessoas que acompanham os preparativos ouvidas pela Folha de S.Paulo, a pasta argumentou que o Santos Dumont está dentro da área vermelha, a mais restrita entre os anéis de segurança preparados para o evento.

 

 

"Ninguém compra passagem para vir ao Santos Dumont, compra para vir ao Rio", afirmou Paes, que disse ter tratado do assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na manhã desta quarta-feira (30). Na conversa, também se posicionou a favor da GLO.

 

O mecanismo é comumente usado em encontros como o G20, lembrou Paes. Na terça-feira (29/10), o secretário estadual de Segurança do Rio de Janeiro, Victor Santos, havia afirmado que haverá um novo decreto para uma operação de GLO na capital fluminense.

 

 

"É importante pela relevância dos líderes que estarão aqui. Não tem nada de anormal", afirmou o prefeito nesta quarta, em cerimônia de transferência da operação do MAM para o Ministério das Relações Exteriores.

 

O museu e seu entorno receberam R$ 32 milhões em obras de revitalização para receber a cúpula do G20. Segundo a prefeitura, foi a maior revitalização da região do Parque do Flamengo nos últimos 25 anos, abrangendo uma área de mais de 100 mil m².

 



 

"O projeto contemplou a modernização do Bloco de Exposições, a renovação do Bloco Escola, a instalação de nova iluminação nas áreas externas, a criação de um passeio público e a valorização dos Jardins do MAM", disse, em nota.

 

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O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que ainda não é possível confirmar quantos chefes de Estado estarão presentes no encontro, que debaterá três temas principais: a redução das desigualdades, a transição energética e a reforma da governança global.

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