O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parabenizou nesta quarta-feira (6) o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump -  (crédito: Evaristo Sa/AFP)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parabenizou nesta quarta-feira (6) o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump

crédito: Evaristo Sa/AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu a vitória de Donald Trump nas eleições para a Casa Branca. Em uma mensagem publicada no X na manhã desta quarta-feira (6/11), o presidente do Brasil afirmou que “A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada”.

 

 

“Meus parabéns ao presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à presidência dos Estados Unidos. A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada. O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade. Desejo sorte e sucesso ao novo governo.”, escreveu o presidente.

 

 

Poucos dias antes da eleição, Lula havia manifestado seu apoio à candidata democrata Kamala Harris, por considerar que uma vitória dela "fortaleceria a democracia" frente aos discursos de ódio que afetam os EUA e o mundo. 

 

 

 

 

Caminho da vitória

 

Donald Trump voltará à presidência dos Estados Unidos após vencer as eleições com um programa anti-imigração, protecionista na área comercial e contrário ao politicamente correto que provoca temores em muitos países.

 

O candidato republicano soma 276 votos no colégio eleitoral contra 219 da candidata democrata, a vice-presidente Kamala Harris, segundo resultados provisórios divulgados pela imprensa. Ele precisava de 270 para vencer a disputa.

 

 "Fizemos história", proclamou Trump, 78 anos, aos seus eleitores em West Palm Beach, Flórida, ao lado da família, incluindo a esposa Melania.
 

"Vamos ajudar o nosso país a se curar. Temos um país que precisa de ajuda, e precisa com urgência. Vamos consertar as nossas fronteiras", afirmou.

 

Durante a campanha, o republicano insistiu a seus apoiadores que vai expulsar os migrantes em situação irregular porque, segundo ele, "envenenam o sangue" do país. Ele chama estas pessoas de "terroristas", "estupradores", "selvagens" ou "animais" que saíram de "prisões e manicômios".

 

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Ele prometeu reconquistar as cidades tomadas, segundo ele, por migrantes, e fechar a fronteira com o México para garantir que as pessoas não entrem mais sem visto. O dia da vitória será o da "libertação", afirmou.

 

Nesta quarta-feira, Trump afirmou que eles poderão vir, mas apenas legalmente.

 

Tudo saiu do jeito que ele desejava porque, além de vencer as eleições presidenciais, o Partido Republicano, sob seu controle desde que entrou na vida política, retomou o controle do Senado dos democratas.